
Ela viu no ato “uma preocupante desconexão do Executivo com a realidade econômica e com as reais necessidades dos trabalhadores”. Afinal, o salário mínimo mereceu reajuste de 6,97%, superando a inflação. Para ela, “tal disparidade acentua a desvalorização do serviço público e compromete diretamente a qualidade de vida dos servidores e suas famílias”.
Continua Denise: “Reiteramos a importância de valorizar os profissionais que desempenham papel fundamental na prestação de serviços públicos à comunidade. O descompasso entre o reajuste concedido e as legítimas expectativas dos servidores contribui para desmotivação e precarização do serviço público e, consequentemente, prejudica toda a sociedade.”
A nota volta a salientar a constatação de que os critérios de concessão do benefício de cesta básica, criado pela Administração, possuem desproporcionalidades que retiram a cesta do trabalhador que apresente atestado médico ou tenha pequenos atrasos: “Esses critérios exacerbam a vulnerabilidade dos servidores, desconsiderando as variáveis socioeconômicas e os desafios enfrentados no cotidiano.”
O Sindserp ressalta na nota a necessidade de atualização do auxílio- alimentação, defasado desde 2016: “Isto é uma medida necessária para mitigar os impactos crescentes do custo de vida. A recusa em atender esta demanda evidencia uma falta de sensibilidade por parte das autoridades municipais em compreender as dificuldades enfrentadas pelos servidores na busca de condições básicas de sustento.”
Por fim, a sindicalista exorta as autoridades a “reavaliarem urgentemente a decisão referente ao reajuste salarial e a considerarem com a devida seriedade a atualização do auxílio-alimentação, a fim de assegurar condições dignas de trabalho e uma remuneração condizente com a importância do serviço público para o desenvolvimento local.”