Na tarde de 17/2, no saguão do 2º andar da Prefeitura, a audiência pública sobre gestão fiscal relativa ao 3º Quadrimestre de 2015 teve denso depoimento do secretário municipal de Fazenda, André Luís Nunes.
Ele expôs os gastos e o orçamento de cada Secretaria, resumindo informes sobre despesas com aluguel, combustível, serviços mecânicos, auxílio-alimentação, energia elétrica, conta de água, repasse financeiro para hospitais e várias outras. Segundo ele, a dívida municipal consolidada é de R$ 23 milhões, e em 2015 o gasto com salários chegou a R$ 62 milhões, num ano com orçamento atualizado em R$ 151 milhões.
A receita corrente líquida foi de R$ 138 milhões em 2015, pouco acima dos R$ 128 milhões de 2014. O crescimento da arrecadação foi, segundo o secretário, menor que a inflação acumulada no período. Já a evolução da receita tributária em relação à de 2014 foi de R$ 900 mil, somando R$ 16,522 milhões.
Conforme André, o atual cenário econômico do país é crítico, mas "a avaliação do fechamento das contas é positiva. Foi um ano de muita dificuldade, de muitos cortes, de ajuste fiscal, mas felizmente terminamos 2015 com superávit na casa dos R$ 2 milhões. É um índice pequeno perante a demanda, porém grande parte dos municípios está fechando o ano com déficit”, ponderou ele.
Apesar disso, o secretário alertou: “Estamos prevendo um ano mais difícil em 2016. O Município está em estado de atenção, cortando despesas 'desnecessárias' para não ter que tomar medidas que prejudiquem os serviços essenciais. Além disso, temos que adotar novas medidas para controle de gastos, de acordo com nossa realidade financeira. Isso vai depender da ajuda de cada servidor. Uma conta de luz que conseguirmos reduzir já é uma medida satisfatória”, arrematou ele.