Em 22/6 (quinta-feira), a Superintendência Regional de Saúde/SRS de Ponte Nova promove Seminário Regional em Hanseníase com o tema "Ampliando Conhecimentos para Enfrentar a Doença". O evento transcorrerá no Auditório do Sindicato dos Produtores Rurais de PN, no bairro Guarapiranga, onde se encontra a sede da SRS.
São convidados gestores de Saúde de 30 cidades, coordenadores de Vigilância Epidemiológica e referências técnicas em Hanseníase, além de médicos e enfermeiros do Setor de Atenção Primária à Saúde/APS das Prefeituras.
Confira a programação:
8h – Abertura a cargo de Josy Duarte Faria Fialho, superintendente, e Thiany Silva Oliveira, coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica/Nuvepi.
8h30 – “Vigilância e situação epidemiológica da Hanseníase”, com Mônica Maria de Sena Fernandes Cunha, referência técnica do Nuvepi em Hanseníase.
9h – O médico Miguel Slaibi Filho fala sobre: história e estatísticas; prevalência oculta, definição, conceito e etiologia; transmissão e espectro da doença; nervos e neurites; diagnóstico clínico; pesquisa de sensibilidade; exames auxiliares; exames laboratoriais; diagnóstico precoce e tardio; hanseníase neural pura; diagnósticos diferenciais; e manifestações extracutâneas.
10h45 – Após o intervalo, o mesmo médico fala sobre tratamento e controle do tratamento; efeitos adversos, controle dos contatos BCG e estados reacionais.
13h15 – Após o almoço, abordagem da Atenção Primária em Hanseníase, com a enfermeira Daniela Roque Mendes.
14h15 – Palestra “Importância da busca ativa com ênfase em contatos”, com a médica Luciana Martins da Costa.
15h15 – “A integração da Vigilância Epidemiológica e a APS: aspectos bioéticos”, com Thiany Silva Oliveira.
Em tempo – A hanseníase é doença que afeta a pele os nervos dos braços, das mãos, das pernas e outras regiões. Ela é transmitida pela tosse e espirro e o principal agente é a pessoa doente que ainda não recebeu tratamento. As manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, em qualquer parte do corpo, são alguns sinais da doença. O tratamento é feito gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde/SUS e pode durar de seis meses até um ano.