A notícia – divulgada com exclusividade por esta FOLHA – de que a Câmara avalia, na noite desta segunda-feira (15/1), projeto atualizando em 2,07% os vencimentos dos agentes políticos repercutiu nas redes sociais.
O presidente da Associação Beneficente de Combate às Drogas/ABCD-Ponte Nova, Renato Prata, conclamou a ida de populares à Câmara para protestar contra a correção dos salários: “No ano passado a adesão foi boa e fez com que não se aprovasse o reajuste”, disse Renato.
Como esta FOLHA também divulgou, em função dos protestos ocorridos em fev/2017 contra o reajuste para os recém-eleitos prefeito, vice-prefeito e vereadores, os vereadores retiraram este item da pauta. Neste contexto, no primeiro ano destes agentes políticos, a remuneração ficou “congelada” aos valores pagos em 2016.
Na noite desta segunda-feira, o plenário da Câmara votará os valores para cada vereador (R$ 5.772,88), prefeito Wagner Mol/PSB (R$ 15.471,77), vice-prefeita Valéria Alvarenga/PSDB (R$ 4.578,31) e secretários municipais (R$ 6.867,45).
O comerciante Raniely Saraiva, que já ocupou a Tribuna Livre da Câmara em duas ocasiões para debater questões municipais, aderiu ao convite de Renato: “Eu vou lá hoje. Espero que mais gente vá também!”
Outros grupos de WhatsApp acompanhados por esta FOLHA debateram o assunto neste fim de semana, com promessa de ida ao plenário da Câmara. Diversos internautas defenderam a redução dos salários. Na pauta estarão ainda os reajustes para o pessoal da Administração Municipal (6,5%) e do Legislativo (6%).