No ato de paralisação em defesa da educação, professores vinculados ao Sindicato Único dos Trabalhadores do Ensino/SindUTE reuniram-se na praça de Palmeiras, na tarde de 20/9, para protestar contra o governador Romeu Zema/Novo.
O grupo denunciou a municipalização indireta do ensino da rede estadual e imposições constantes no Plano Mãos Dadas, voltado para o atendimento das escolas em 2024.
"Estamos diante de golpe do Governo Estadual contra as comunidades escolares, traduzido em fechamento de vagas para matrículas no Ensino Fundamental das escolas", salientou em nota a Direção do SindUTE/MG.
A entidade sindical relata: "Uma das principais preocupações em relação ao Mãos Dadas é o fechamento de escolas estaduais e precarização dos serviços nas redes municipais. Além disso, o projeto não apenas gera déficits financeiros para as Prefeituras, como também trará desemprego e redução salarial."
Os manifestantes ainda protestaram contra a Proposta de Emenda Constitucional da privatização de estatais mineiras, entre elas a Cemig, Copasa, Gasmig e Cotemig.