Na tentativa de homicídio registrado às 15h desse sábado (20/7), na praça São Sebastião, em Rio Casca, não houve localização do suspeito de atirar contra Ronaldo Gabriel Leite, 27 anos, do bairro Irmã Dulce.
A Polícia Militar soube desse atentado quando Ronaldo era levado para o Hospital Nossa Senhora da Conceição (local), com perfuração no cotovelo esquerdo e ferimento de raspão nas costas.
O suspeito é Rafael Lancuna Almeida, 26, do bairro Bela Vista, mas, até o fechamento desta notícia, não havia notícias do seu paradeiro nem do motivo do crime.
A PM informou que recentemente Rafael foi preso pela posse irregular de arma de fogo. Noutra data, ele – que tem registros policiais também por envolvimento no tráfico – foi detido e acusado de tentativa de homicídio, como acrescentou o boletim de ocorrência.
Após os primeiros socorros, Ronaldo foi encaminhado para o Hospital Arnaldo Gavazza, em Ponte Nova, para se submeter a cirurgia, pois um projétil ficou alojado em seu cotovelo. A PM informou que Ronaldo também “possui registros policiais com envolvimento no tráfico”.
Ainda em Rio Casca, Ronaldo informou aos policiais que caminhava para uma padaria próxima quando, na citada praça, deparou com seu primo Rafael vindo em sua direção, sacando uma arma (seria revólver calibre 32) e atirando pelo menos cinco vezes “sem proferir nenhuma palavra”.
Ronaldo declarou aos militares que não sabe o motivo dos tiros, acrescentando que frequenta a casa de seu primo. A PM apurou que, após os disparos, vítima e suspeito correram em sentidos opostos, sendo que os militares não encontraram Rafael em sua casa e noutros endereços do entorno.
No local do atentado, os PMs constataram marcas de sangue no chão do trecho onde Ronaldo foi baleado. Delegado de plantão em Ponte Nova, Breno Barbosa dispensou o trabalho da Perícia Técnica pela falta de outros vestígios dos disparos e “pelo fato de o local encontrar-se inidôneo”.
Leia mais em nossa edição impressa que circula nesta sexta-feira (26/7).