
Esta FOLHA publicou mobilização pró-readaptação das feiras livres de Ponte Nova (leia aqui) à rotina anterior à pandemia, especialmente com a autorização para que produtos de cidades vizinhas retomem a comercialização.
Em 14/10, produtores rurais/feirantes de municípios próximos (os quais têm apoio de feirantes locais) levaram a reivindicação ao presidente da Câmara, Antônio Pracatá/MDB, e ao secretário do Legislativo, José Roberto/Rede( leia aqui)
Esta FOLHA ouviu José Rodrigues Oliveira, Milton Prado de Souza, Eduardo Duarte, Maria Aparecida Cesário, Dayane Lopes Andrade e Levir José de Oliveira Júnior. Em suas barracas eles vendiam, até março/2020, mandioca, amendoim, doces, café moído na hora e outros itens.
Eles relataram que sobreviveram ao período crítico da pandemia e não veem agora motivo de serem discriminados. Alguns deles têm vínculo com a nossa feira livre há cerca de 30 anos.
A doceira Aparecida Cesário protestou: “Temos somente a informação de que não podemos retornar. Eu trazia a produção processada na localidade de Flores, perto do distrito de Vau-Açu. Há quase 50 anos meu pai já vendia em Ponte Nova.”
Dayane é de Viçosa e há 15 anos mantinha banca de venda de café junto com seus familiares. “Tenho muitos clientes cadastrados pelo nome. Eles cobram a nossa volta. Vamos entender o que está acontecendo. Na Câmara Municipal, os vereadores nos escutaram e vamos atrás do nosso direito de trabalhar”, frisa Dayane.
Esta FOLHA apurou que, além das restrições impostas pela pandemia, há uma regulamentação do setor de inspeção de transporte e venda de produtos perecíveis.