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Repúdio ao estupro em manifestação de mulheres pontenovenses

A II Marcha de Mulheres de Ponte Nova ocorreu nessa quarta-feira (1º/6), a partir das 18h, no entorno da praça de Palmeiras. Munidas de apitos, cartazes e rostos pintados, cerca de 40 manifestantes repetiram palavras de ordem em defesa de seus direitos. Elas protestaram contra o estupro coletivo de uma adolescente no Rio de Janeiro.

“Estamos aqui para externar nosso repúdio à cultura de estupro, à cultura machista e à cultura do patriarcado”, como frisou uma das organizadoras, a pontenovense Bárbara Kelly Gregório Manoel, mestranda em Educação pela Universidade Federal de Viçosa/UFV.

O ato – coordenado pelo Coletivo de Mulheres “Vamos Juntas!”, criado em março, durante a Semana Municipal da Mulher – teve reforço de convocação feito por Bárbara no Facebook via evento “Por todas nós – Ponte Nova”.

 “Este movimento tem o intuito de fazer com que as mulheres pontenovenses sejam mais conscientes de seus direitos, lutem por suas causas e percam a vergonha em procurar ajuda [em caso de violência ou abuso]”, disse Bárbara a esta FOLHA. Conforme a professora universitária Raphaela Binato, “as mulheres de Ponte Nova estão percebendo a importância de se unir e cuidar de si mesmas”.

“Chamamos a atenção sobre a cultura de estupro e violência contra a mulher quase que institucionalizada. Há um movimento feminista cada vez mais organizado, que também começa a se articular em nossa cidade”, acrescentou Michelle Guimarães, chefe de Gabinete do Executivo/Ponte Nova.

Michelle integra o grupo de estudo que planeja a instalação de abrigo para mulheres vítimas de violência, em parceria com Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga/Cimvalpi. O grupo se reuniu justamente na manhã de 1º/6, na sede da Amapi, avançando na formatação do projeto e marcando novo encontro para 15/6.

Providencia-se ainda levantamento de estatísticas locais e regionais de crimes contra as mulheres.

 

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