“Sou muito contra a diferença salarial entre homens e mulheres, pois nós, mulheres, somos grandes vencedoras, avançamos em nossa vida profissional, fazendo com que não veja diferença entre o trabalho profissional de um homem e o de uma mulher.”
Assim Denise Guimarães Ferreira, diretora da Escola Municipal Padre Rafael Faraci, do distrito de Vau-Açu, divaga sobre a discriminação salarial das mulheres: “Eu, por exemplo, jamais me trocaria pelo trabalho de dez homens. Acho que sou muito capaz.”
A educadora se detém sobre a realidade do feminicídio: “Já está na hora de alterar a lei para se estabelecerem punições mais severas contra esses covardes que matam uma família inteira, os filhos e suas esposas. A cada dia o índice de feminicídio aumenta, e isso é um grande absurdo!”
'A mulher ainda não é valorizada como merece’
“Todos os temas propostos pelo Jornal são importantes. Na verdade, é um pouquinho de cada. A mulher tem uma importância muito grande na sociedade hoje.” A afirmativa é de Elaine Cristina Silva Pinheiro, do Centro Municipal de Educação Infantil Raio de Sol, com sede no bairro Pacheco, que assim continua:
“Ela é mãe, é empreendedora, é diretora, professora e, além disso, ela ainda tem o trabalho de casa. E mesmo assim, ela ainda não é valorizada como merece, pois mesmo estando sempre na luta, melhorando a condição financeira dela e da família, segue discriminada.”
Elaine assim finaliza: “O meu papel é sempre tentar melhorar minha atuação como professora, para, assim, poder melhorar a nossa sociedade.”