Nesta semana, crescia a expectativa para definição municipal sobre reajuste de tarifas do transporte coletivo de Ponte Nova (o preço único atual é R$ 2,50), tendo em vista campanha salarial dos trabalhadores rodoviários, com ameaça de greve a partir deste 22/5.
A pressão imediata está sobre a Comissão Tarifária da Prefeitura, que, tendo em mãos, desde fevereiro, três planilhas de custos da São Jorge AutoBus, ainda estuda o novo preço das passagens urbanas, como informou, nessa terça (16/5), o presidente da Comissão, Fernando Andrade, que é secretário/PN de Governo.
De sua parte, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Ubiracy Soares, enviou oficio, na semana passada, à São Jorge radicalizando na necessidade de correção salarial, pois a data-base de atualização remuneratória é o mês de fevereiro de cada ano. O índice citado cobrado é de 15% para os motoristas (com percentual distinto para quem dirigir ônibus sem cobradores) e cobradores.
Por seu lado, José Flávio informou a esta FOLHA, na semana passada, que a situação é crítica, pois é necessário atualizar a convenção coletiva de seus empregados, “mas só pode fazer isso mediante correção da tarifa”. José Flávio relatou a situação, em encontro recente com o presidente da Câmara/PN, Leo Moreira/PSB.
A Reportagem desta FOLHA apurou que deve haver, até esta quinta-feira (18/5), reunião de negociação entre sindicalistas e a Direção da São Jorge. O resultado deste encontro será levado à assembleia geral da categoria, na noite de sexta (19/5). Sem acordo, deve ser deflagrada greve por tempo indeterminado, a partir de 22/5.