Nesta semana, crescia a expectativa em torno da definição municipal sobre reajuste de tarifas do transporte coletivo de Ponte Nova (o preço único atual é de R$ 2,50), tendo em vista campanha salarial dos trabalhadores rodoviários, com ameaça de greve a partir de 22/5.
A pressão imediata está sobre a Comissão Tarifária da Prefeitura, que, tendo em mãos, desde fevereiro, três planilhas de custos da São Jorge AutoBus, ainda estuda o novo preço das passagens urbanas, cujos valores estão congelados há dois anos (mediante subsídio municipal de pelo menos R$ 90 mil/mês para a empresa).
De sua parte, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Ubiracy Soares, enviou oficio, na semana passada, à São Jorge radicalizando na necessidade de correção salarial, pois a data-base de atualização remuneratória é o mês de fevereiro de cada ano. O índice cobrado é de 15% para os motoristas (com percentual distinto para quem dirigir ônibus sem cobradores) e cobradores.
Por outro lado, na plenária de 8/5, os vereadores criticaram o serviço da São Jorge.
Leo Moreira/ PSB concorda com as reclamações dos usuários de que os “ônibus são velhos e a São Jorge não cumpre o contrato inteiramente. Ela nunca apresentou auditoria [nos serviços] nem pesquisou a satisfação dos clientes”, arrematou o vereador. Hermano Luís/PT declarou que “não há ônibus suficientes com acessibilidade para deficientes físicos. Ele sugere audiência pública sobre o transporte público. André Pessata/PSC e Fiota/PEN pediram mais ônibus circulando em “horários de pico”. Para José Osório/PT do B, o serviço está deficitário, as passagens estão caras e há poucos horários e poucos – e velhos – veículos”, com corte de linhas “em alguns bairros” em finais de semana e feriados. Já no entender de Carlos Montanha/PMDB, o “mau atendimento” aumenta o transporte clandestino.
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