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Sebrae detecta otimismo no empresariado

Se depender dos micro e pequenos empresários, 2013 vai ser um ano de prosperidade e investimentos. A grande maioria (79%) tem a expectativa de melhorar o faturamento neste ano, enquanto 77% esperam aumentar os lucros, e 86%, vender mais. Os números são da pesquisa “Avaliação de 2012 e Perspectivas de 2013 das MPE Mineiras”, realizada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-Minas), que ouviu 1.228 empresários dos setores de comércio, serviços e indústria de diversas regiões do Estado.

De acordo com o levantamento, 84% dos empresários estão apostando no aumento também do número de clientes. Para alcançar esses objetivos, eles estão dispostos a investir mais em seus negócios: 64% vão introduzir novas estratégias de marketing, 63% querem treinar seus funcionários e 60% estão dispostos a adquirir novas máquinas e equipamentos.



O otimismo, ressalta Carolina Xavier, analista da Unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae-Minas, “vem do bom resultado alcançado em 2012, situação que eleva o ânimo dos empresários”. Ela falou nesta semana aos repórteres Aparecida Lira e Alisson J. Silva, do Diário do Comércio.

O resultado da pesquisa é importante também, ressalta Carolina Xavier, porque o otimismo das micro e pequenas empresas tem reflexos importantes na economia, já que elas representam 99% das empresas registradas no país e respondem por 55,8% dos empregos formais e por 42,9% da massa salarial. Não há dados do ano passado, mas em 2011 Minas Gerais tinha registradas 713.425 micro e pequenas empresas, que davam trabalho a 1.733.383 pessoas.

Por outro lado, a maioria dos entrevistados está ciente de que terá aumento de custos decorrente da própria expansão dos negócios, e não necessariamente pela perda de produtividade. Entre os problemas a serem enfrentados, os que mais afligem o grupo são o aumento da inflação e a alta carga tributária, apontados por 44% dos empresários como os pontos fracos para os empreendimentos neste ano. Os entrevistados preveem as seguintes ações para melhoria dos negócios: redução de custos (62%), solidificação da marca (58%) e revisão das finanças da empresa (54%).

Como explicou a analista do Sebrae-Minas ao jornal da Capital, o otimismo de 2013 veio do resultado de 2012, já que a maior parte dos estabelecimentos entrevistados obteve lucro, aumentou o número de clientes e manteve os postos de trabalho. Os custos seguiram a mesma trajetória e aumentaram para 26% dos empresários, assim como as vendas.

As formas de financiamento mais adotadas foram os recursos do proprietário do negócio (55%) e o parcelamento de compras com o fornecedor (52%). Em relação à participação nas compras do Governo, 28% disseram ter vendido para órgãos governamentais em 2012.

O estudo ainda revelou que 42% das empresas possuem planejamento informal de marketing, que vai sendo adaptado ao longo do tempo, enquanto 38% afirmaram não ter nenhum tipo de planejamento. Isto pode ser um obstáculo problemático, lembra Carolina Xavier, já que planejar e definir estratégias claras para alcançar um objetivo é fundamental.

“Não adianta apenas ter um objetivo, é importante estabelecer ações concretas, definir um tempo para colocá-las em prática, colocar tudo no papel e envolver as pessoas que fazem parte do negócio no processo”, ensina a analista.

Ainda de acordo com o estudo, em 2012 as ações de sustentabilidade mais adotadas pelas micro e pequenas empresas foram a redução do consumo de água (81%), do desperdício (80%) e do consumo de energia (79%).

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