O diretor administrativo da Penitenciária/PN, Ígor Dias, e o agente penitenciário Euler Santos recepcionaram, nessa segunda-feira (20/6), esta comitiva: o prefeito Guto Malta/PT, o seu secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Paulo Roberto dos Santos, o assessor especial Carlos Henrique Mosqueira e o vereador Antônio Pracatá/PSD.
Ocorreu visita à obra do Núcleo de Apoio às Famílias dos Reeducandos, anexa à entrada daquela Unidade Prisional. Trata-se de galpão coberto de mais de 200 metros quadrados para abrigar – com banheiros, fraldário, bebedouros, cadeiras e sala para atendimento de assistente social – pessoas que visitam os mais de mil detentos naquele Complexo Penitenciário e, até agora, ficam literalmente "ao relento" enquanto esperam suas respectivas agendas.
O projeto teve elaboração conjunta envolvendo estas partes: Direção da Penitenciária (apoio e mão de obra); Conselho da Comunidade na Execução Penal e Pastoral Carcerária (encamparam a articulação desde a mobilização inicial, há cerca de 2 anos); Judiciário (investimento de R$ 110 mil provenientes de penas de prestação pecuniária aplicadas pela Justiça Criminal); Poderes Executivo e Legislativo de PN (aprovaram a doação do terreno); e Estado (aporte de R$ 20 mil na forma de materiais de construção).
"Esta é uma obra que vai garantir mais dignidade aos familiares daqueles que cumprem pena no Complexo Penitenciário. Um espaço de acolhimento adequado com mais conforto e segurança", disse Guto em nota municipal, prevendo conclusão do serviço “nos próximos seis meses”.
Ainda em 24/1/2016, esta FOLHA divulgou em seu site que a adesão do Judiciário ocorreu a partir de ato do juiz criminal Maycon Jésus Barcelos, na época já com sua transferência para a Comarca de Timóteo.
Integrantes do Conselho da Comunidade na Execução Penal e coordenadoras da Pastoral Carcerária de Ponte Nova, Maria Auxiliadora Aguiar Barros e Maria Helena Gomes ficaram em destaque ao acompanhar sistematicamente os trâmites técnicos e burocráticos do projeto.
"Cada um fez um pouco. No Conselho, temos vários tipos de profissionais, que ajudaram com o projeto de engenharia, o orçamento, as questões jurídicas e contábeis etc. Todo mundo contribuiu de alguma forma", explicou Maria Helena ainda em janeiro, acenando com este relevante fator de "humanização na execução penal, por amenizar o sacrifício das famílias dos presos".