Atendendo cobrança de Suellenn Fisioterapeuta e Wagner Gomides/ambos do PV sobre corte de árvores em algumas regiões da cidade, a dirigente da Secretaria Municipal de Meio Ambiente/Semam, Aline Colombari, justifica os cortes efetuados ao enviar explicações à Câmara.
O ofício é acompanhado de laudo técnico florestal e projetos paisagísticos, a exemplo do caso da rua Itatiba (foto):
– No barranco vizinho do Camelódromo, houve corte de 16 árvores exóticas e arbustos, cujos galhos e folhas entupiam calhas das lojas. Posteriormente, com apoio da Cemig, será cortada uma árvore maior (motivos: raiz exposta, ataque de pragas e risco de queda).
Continua o informe: “Todos estes indivíduos arbóreos serão substituídos por espécies convenientes para o local e que estejam devidamente em conformidade com o projeto técnico paisagístico elaborado.”
Providências similares ocorrerão nestes endereços:
– Praça de Palmeiras e na av. Dom Bosco: corte de três árvores velhas, afetadas por brocas e fungos.
– Av. Mário Martins de Freitas: mais duas supressões de árvores perto da rodovia, com risco para construções e carros.
-Av. Dr. José Mariano: dois cortes de árvores com galhos alcançando os fios de eletricidade e tendo “problemas fitossanitários”.
– Rua Miguel Martins Chaves/Alto da Boa Vista: corte de árvore afetada por fogo e com risco de queda.
Responsabilidade
A responsabilidade pela supressão é da equipe de Parques e Jardins, sob chefia de José Maurício Lopes Pinto, avaliando-se inclusive a obrigação de proporcionar segurança pública aos moradores e transeuntes e prevenir danos em rede elétrica, casas e veículos.
Avalia-se ainda a necessidade de corte via problemas fitossanitários, especialmente no caso de apodrecimento de estruturas internas dos troncos, “o que pode trazer risco à sua zona de projeção em períodos climáticos adversos ou não”.
Note-se que, por lei municipal, para cada árvore sacrificada haverá o plantio, no mesmo terreno, de duas outras de espécies recomendadas pela Semam.
A Secretaria também informa que entre março e setembro de cada ano realizam-se cortes de podas, aguardando-se o período chuvoso para início do plantio de espécies adequadas.