Na Semana da Mulher, esta FOLHA enviou duas perguntas para Maura Maria da Silveira Salgado Martins. Ela é oficiala do Cartório do Registro Civil do 1o Subdistrito da Comarca de PN e na literatura, se filiou a estas entidades: Sociedade Brasileira de Poetas Aldravianistas; Academia de Letras, Artes e Ciências do Brasil; e Academia de Letras, Ciências e Artes de Ponte Nova.
FOLHA – Considerando o Dia Internacional da Mulher (8/3) e o Ano do Sesquicentenário de Ponte Nova, quais são as reivindicações que você prioriza como forma de otimizar a inclusão feminina na vida política e social de nosso município?
Maura – As mulheres, quer queiram ou não os homens, são verdadeiras economistas pela própria natureza intrínseca, enfatizava o nosso saudoso Ulisses Guimarães na Campanha Pró-Diretas Já. Portanto, partindo deste pressuposto ulissiano, a conscientização do ser mulher naturalmente sábio tem o espírito de intuir e inteligir, pragmaticamente, a gestão administrativa que ora se lhe for atribuída pelo voto dos eleitores.
FOLHA – Considerando o período que antecede a campanha pró-eleições municipais de outubro, como explicar as poucas candidaturas femininas vitoriosas e como criar ambiente para maior inserção das mulheres na vida político-partidária?
Maura – Ainda, em pleno século XXI, o preconceito dos homens as inibe, retardando a larga participação em todos os setores da vida, principalmente na família. Em se tratando de marido e mulher, é costumeiro ouvir do companheiro a expressão desmotivadora: “Ou a política ou o casamento.” E, sendo assim, ela acaba optando para a política do lar, exercendo normalmente a sua profissão.
Para criar ambiente de maior inserção das mulheres na vida político-partidária, haverá por bem que os líderes comunitários da cidade façam reuniões assíduas conscientizando-as do forte poder nato que possuem.