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Semana da Mulher: em busca do ‘lado feminino da vida em nosso município’

Na Semana da Mulher, esta FOLHA enviou duas perguntas para Márcia Catarina Brangioni, diretora financeira do Instituto Montessori.

– Considerando o Dia Internacional da Mulher (8/3) e  o Ano do Sesquicentenário de Ponte Nova, quais são as reivindicações que você prioriza como forma de otimizar a inclusão feminina na vida política e social de nosso município?

–  Considerando o período que antecede a campanha pró-eleições municipais de outubro, como explicar as poucas candidaturas femininas vitoriosas e como criar ambiente para maior inserção das mulheres na vida político-partidária?

Márcia respondeu à duas perguntas com um texto:

A política surgiu na Grécia Clássica, período em que o pensamento racional supera o mítico e busca organizar socialmente as cidades e a população. Desse modo, ocorreram as primeiras assembleias, onde apenas homens eram aceitos e podiam exercer poderes políticos. Nesse contexto, observamos o princípio de exclusão da mulher na vida política das civilizações, o que se estende até os dias atuais, não da forma indiscriminada apresentada na antiguidade, mas, sim, como um preconceito embutido no pensamento da população.

Nessa conjuntura, podemos ver até dias mais atuais a falta de mulheres em cargos políticos em nosso município. Primeiramente, as mulheres sempre foram discriminadas e tratadas como objetos pelos homens e eram vistas como responsáveis pela manutenção da limpeza e ordem da casa. Nesse contexto, vemos que a inserção das mulheres na política é um processo lento, que teve como base a eleição de Carlota Pereira de Queirós, em 1934, como a primeira deputada federal da história do Brasil.

Assim, algumas medidas devem ser tomadas em âmbito municipal para que esse processo continue evoluindo, como a existência de cotas na Câmara Municipal para pessoas do sexo feminino, para que as mesmas possam dar sua voz e nos mostrar o lado feminino da vida em nosso município.

Ademais, nota-se que atualmente as mulheres são mais livres e buscam montar sua vida baseada em estudos e na procura de futuro melhor e mais próspero. Desse modo, percebe-se o aumento de campanhas políticas femininas, porém grande parte destas não obtém êxito.

Assim, pode-se explicar a baixa aprovação feminina com o preconceito e a discriminação embutidos no pensamento dos cidadãos, que têm receio em votar em mulheres, pois pensam que as mesmas não são plenamente capacitadas para o cargo político.

Nessa conjuntura, práticas – como campanhas promovidas pelos partidos políticos visando mostrar o poder das mulheres na política e ações que pretendam dar fim ao preconceito – são de bom grado para auxiliar a inserção das mulheres na vida política municipal.

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