Servidores públicos de Minas Gerais de diferentes setores estão em campanha salarial, com greve de algumas categorias e protestos na Capital e no interior.
Os professores da rede estadual estão em greve desde 9/3, data de protesto, em BH, dos servidores das forças de segurança pública. Em 16/3, foi a vez dos funcionários da área da Saúde/MG, com ato público em Ponte Nova, diante da sede da Superintendência Regional de Saúde.
Não por acaso, a Direção Regional/PN do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação/Sind-Ute reforça a greve deflagrada também em 9/3 e convida os trabalhadores dos segmentos acima para aderirem ao ato público marcado para as 9h deste sábado (19/3), na praça de Palmeiras.
O pessoal da rede estadual de ensino iniciou a greve pelo pagamento do reajuste de 33,24% no piso do magistério. Os professores decidiram que o movimento prosseguirá mesmo sob ameaças do Governo à categoria.
Uma audiência de conciliação entre professores e o Governo foi mediada pelo Tribunal de Justiça/MG em 14/3. Nova audiência está marcada para esta segunda-feira (21/3). Também na próxima segunda, servidores da segurança devem fazer novo protesto diante da Cidade Administrativa/BH. A categoria cobra recomposição salarial de 24%.
Governador ameaça
Falando em 17/3 à Rádio Itatiaia/BH, o governador de Minas, Romeu Zema/Novo, advertiu que "manifestações e greves ilegais não vão ser toleradas no Estado e que o servidor que participar terá que responder legalmente pelos atos".
Declarou ele: "Toda manifestação é um direito. Eu só quero alertar que não concordamos com qualquer manifestação que prejudique a vida de quem trabalha, viaja, leva o filho para a escola. O direito de ir e vir é assegurado a todo cidadão."