Em mais uma prática antissindical, o Banco do Brasil enviou carta individual aos funcionários que participaram da greve deste ano cobrando o comprometimento com a compensação das horas. No texto, o Banco tenta fragilizar a luta coletiva, individualizando a responsabilidade pelo movimento. A afirmativa está em texto do Movimento Sindical Bancário, reproduzido em 20/11 no site do Sindicato dos Bancários de PN e Região.
O Sindicato esclarece que nenhum funcionário é obrigado a assinar o documento, uma vez que a compensação está regulada na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), da qual o Banco do Brasil é signatário. Na carta enviada pelo Banco, a própria instituição financeira reconhece que as horas de greve poderão ser compensadas até 15/12. Oficiosamente, sabe-se que a Direção do Banco rechaça a acusação sindical.
A entidade dos bancários informa que tomará as devidas providências junto aos órgãos competentes em relação às práticas antissindicais, às retaliações e às perseguições contra os funcionários que participaram da paralisação. A estrutura de compensação das horas de greve está prevista na CCT, documento reconhecidamente legal. Portanto nenhum bancário é obrigado a assinar e/ou praticar ações que não estão previstas no acordo.