A Subsede pontenovense do Sindicato Único dos Trabalhadores do Ensino/SindUte mantém, durante esta segunda-feira (3/4), agenda estadual de “caça aos deputados federais” para que eles votem contra a reforma da Previdência, em tramitação no Congresso Nacional.
O apelo, via redes sociais, é a fim de que cabos eleitorais de Rodrigo de Castro/PSDB (majoritário em Ponte Nova com 8.377 votos) e Luiz Tibé/PT do B (segundo mais lembrado com 4.218 votos) os pressionem para "voto em defesa do trabalhador", como informa Neli Magalhães de Resende, diretora do SindUte.
A esta FOLHA, o deputado Rodrigo antecipou seu voto contrário ao projeto, por entender que o Governo Federal deveria ter aberto amplo diálogo com a população antes de apresentar o texto final: "Eu discordo da regra de transição para a aposentadoria e especialmente sobre a situação do trabalhador rural e das mulheres.”
“É certo que a Previdência é deficitária e, com a longevidade da população ativa, o déficit só aumenta, mas o projeto tem falhas”, acrescentou o parlamentar, que em 31/3 postou nas redes sociais vídeo onde antecipa o seu voto contra, “por ser contra este modelo de reforma da Previdência”.
Entre os que aparecem nas fotos com Rodrigo, a vice-prefeita Valéria Alvarenga/PSDB discursou, na semana passada, em ato público dos servidores municipais contra tal reforma. O presidente da Câmara, Leo Moreira/PSB, lembrou que o Legislativo/PN foi sede de jornada contra o projeto federal e, em áudio, Leo informou que não apoiou a campanha eleitoral de Rodrigo.
Esta FOLHA não conseguiu ouvir Luiz Tibé. O seu principal cabo eleitoral na cidade, o suplente de deputado estadual/PT do B Milton Irias, antecipou, entretanto, para a nossa Reportagem, que já externou, perante o deputado, a necessidade de ele votar contra o projeto do Governo: “Eu sou contra e, com esta iniciativa do Sindicato, vou reiterar isso ao telefone, ainda hoje."
Pouco depois, Milton enviou para esta FOLHA, cópia de diálogo dele com Tibé:
– Ou, Luiz, tudo bem? VC vai votar a favor da reforma da Previdência?
– Não. Sem chance.
