O cidadão José Paulino de Godoy (Zenil) apresentou, na Tribuna Livre da Câmara/PN, uma sugestão “utópica, mas fundamentada nas situações atuais relacionadas ao meio ambiente e à economicidade: construção de Microestações de Tratamento de Esgoto/ETEs para que PN seja modelo de cidade para o Brasil”.
Ele destacou o alto custo para a construção da ETE projetada via Departamento Municipal de Água, Esgoto e Saneamento/Dmaes. Entre alguns pontos, sua proposta é essencial, como é o caso da rede de esgoto do Complexo Penitenciário, cujos rejeitos – produzidos por cerca de 1.000 detentos e funcionários – são jogados no córrego Passa-Cinco.
Toni do Badallo/PDT ressaltou que este assunto teria sido de grande importância na audiência pública de 2007, para definir a aceitação ou não da Unidade Prisional em Ponte Nova. “Faltou alguém para sugerir a construção de ETE abaixo do Presídio. Hoje, temos vários pedidos no Dmaes para resolver a situação e temos que aguardar”, assinalou Toni.
O presidente José Mauro Raimundi/PP lembrou que em 2008 a Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Câmara, integrada por ele, Toni e o então vereador José Anselmo/PL, apresentou projeto que, ao autorizar a doação de terreno para construção da Penitenciária, propunha que Município deveria exigir reciclagem do lixo e tratamento de todos os tipos de dejetos oriundos do Presídio, o qual só poderia funcionar com sua ETE.
“Infelizmente, o Estado não cumpre a Lei. Entramos com ação no Ministério Público, e o caso está em processo até hoje”, explicou José Mauro, criticando o não cumprimento destas e outras condicionantes para funcionamento adequado do Complexo Penitenciário de PN.
Esta FOLHA aguarda a posição do Dmaes e do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente/Codema sobre a proposta de Zenil.