A anunciada greve dos motoristas e trocadores do transporte coletivo municipal não durou mais do que 5 horas, na madrugada desta segunda-feira (22/5).
O diretor-geral da São Jorge AutoBus, José Flávio Andrade, informou a esta FOLHA, logo cedo, que, a partir das 2h30, negociou diretamente com os trabalhadores e dirigentes do Sindicato dos Rodoviários, na portaria da garagem da empresa, no bairro Triângulo.
Com isso, pouco depois das 7h, todos os ônibus passaram a circular. Às 7h40, esta FOLHA fotografou o pátio da empresa, já sem os ônibus estacionados e sem sindicalistas nas imediações.
Na prática, Andrade ganhou prazo até esta quinta-feira (25/5) para entendimentos com a Administração Municipal sobre o reajuste da tarifa (congelada em R$ 2,50 há dois anos).
O empresário comprometeu-se a repassar o informe [do entendimento com o Executivo/PN] para análise na assembleia da categoria e, na noite desta, os motoristas e trocadores decidem se acatam a proposta ou se vão para a greve, desta vez a partir de 29/5.
Na noite de 18/5, motoristas e trocadores da São Jorge AutoBus votaram pela greve no transporte coletivo de Ponte Nova, por tempo indeterminado, a partir desta segunda-feira (22/5). A causa é a demora na concessão de reajuste para a categoria. A principal reivindicação é de 15% de aumento salarial, a contar de fevereiro deste ano.
Como esta FOLHA já informou, a São Jorge requereu, desde fevereiro, perante a Prefeitura, a correção da tarifa, congelada – com subsídio – pela Administração Municipal, que repassa em média R$ 90 mil/mês para a empresa.