Com raios e trovões, o temporal de menos de uma hora, na tarde dessa terça-feira (11/1), adicionou mais um drama na tragédia da enchente em Ponte Nova, onde o rio Piranga saiu da sua calha na noite anterior.
Provavelmente em decorrência do temporal e de chuva da madrugada desta quarta (12/1), houve deslizamento de encosta entre o Conjunto Habitacional Dom Helvécio/Cojan e a av. Custódio Silva. Por volta das 5h, o talude cedeu levando três veículos estacionados nos fundos dos prédios: não houve vítimas.
Equipes da Prefeitura/Defesa Civil e principalmente do Corpo de Bombeiros atuaram durante a manhã na retirada dos veículos (um foi removido do barranco pela manhã). Esperava-se o fim da operação para, com o isolamento de parte do estacionamento, avaliar a estrutura lateral dos prédios e os danos na loja RG Pneus/av. Custódio Silva.
O temporal
A partir das 16h30 dessa terça, nossa Reportagem recebeu relato de inundação no bairro de Fátima (com a queda de uma casa) e alagamentos nos bairros Palmeiras e Santo Antônio, onde a inundação cedeu com o fim da chuva, por volta das 18h.
O caso mais grave foi detectado na Pedreira Mosqueira, onde grande volume de água despencou proveniente da cheia do córrego do bairro Paraíso, o qual deságua vindo pelo lado do Estádio do Real AC. A enxurrada inundou ruas do bairro Bem Viver e ao lado provocou cheia do córrego que atravessa a Vila Lana. Nesta comunidade, a queda de muro dos fundos de moradia da rua José Otaviano Mosqueira piorou a situação, com o drama minimizado com a estiagem ao anoitecer.
Outro local bastante afetado foi o bairro Primeiro de Maio, com enxurrada vinda da encosta vizinha do Estádio da SE Primeiro de Maio. O lamaçal afetou ruas abaixo e ameaçou casas e veículos. Esta FOLHA ainda recebeu vídeo com inundações na estrada de acesso à localidade rural de Serra dos Pinheiros.