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Trabalho feminino e independência econômica

Bruna Assis Chaves Mucci (CRM MG 55.544)
 
Oftalmologista e especialista em Plástica Ocular, sócia proprietária da Luvere Clínica Oftalmologia e Estética Médica
 
 
São tantos os temas que ainda precisam ser discutidos quando se trata do papel da mulher. São questões antigas, enraizadas, que apesar de amplamente debatidas ainda persistem.
 
Chego a questionar às vezes o que de fato é preciso mudar para que o nosso lugar seja garantido em todos os espaços e que o acesso seja não só possível, mas próximo da realidade de qualquer mulher.
 
Sendo bem realista, como mãe, esposa, empresária, médica, não vejo essa mudança tão próxima e grandiosa quanto gostaria. Avaliando um cenário menor, como Ponte Nova, por exemplo, temos sim muitas mulheres empreendendo, abrindo e gerindo seu próprio negócio, mulheres em cargos importantes que podem trazer mudanças nas políticas públicas.
 
No entanto ainda é pouco, e a sobrecarga e a romantização desta são tão grandes que mal nos resta tempo de batalhar pelas mudanças que ainda precisam acontecer.
 
Tornou-se clichê falar da “luta” da mulher e é uma pena que ainda exista essa “luta”. Da minha parte, sendo muito honesta, tenho certeza de que a maioria das mulheres tem dificuldades ainda maiores que as minhas. 
 
O que eu posso fazer? Ser rede de apoio, dar suporte a todas aquelas que precisam de mais espaço e criar meus filhos cientes da possibilidade de escolhas, sendo homem ou mulher. 
Seguimos, cada dia mais tentando provar menos ao mundo e contribuindo cada vez mais.
 
Texto publicado nesta FOLHA na edição – de 11/3 – alusiva ao Dia Internacional da Mulher.
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