A 7ª Subseção/Ponte Nova da Ordem dos Advogados do Brasil/OAB, no Centro Histórico, promoveu na noite dessa segunda-feira (26/9), em seu auditório, encontro com os candidatos à Prefeitura de Ponte Nova.
Três apresentaram suas propostas e responderam perguntas (André Luiz/DEM, Guto Malta/PT e Wagner Mol/PSB), enquanto Zé Luiz da Eureka faltou por "motivo pessoal", como constou de sua justificativa.
Patrícia Castanheira/Rede enviou seu assessor Luciano Caetano, o qual argumentou que a candidata tinha compromisso na sessão da Câmara (onde é vereadora), seguido de agenda de campanha. Ele adiantou que não poderia responder, por ela, sobre “ampliação e garantia da segurança em nossa cidade”.
André Luiz admitiu que não tem planejamento referente à área de saúde, garantiu que só gastou R$ 430,00 na campanha e afirmou que “em meu governo a saúde vai funcionar para quem precisa e necessita”. O candidato criticou a obra da Unidade de Pronto Atendimento/UPA, em andamento no bairro Guarapiranga.
“Se o Sammdu não funciona, como vão manter a UPA? Isto não deu certo em cidade nenhuma?”, diz André, inquirindo sobre onde há bom funcionamento da UPA (Guto Malta citou Itabirito e Belo Horizonte). O candidato do DEM lamentou que “a maior obra nos 150 anos de Ponte Nova seja a Penitenciária”.
De sua parte, Guto Malta acenou com seu “governo transparente”, sem processos judiciais. Ele entregou à Direção da OAB relatório de obras e serviços efetivados a despeito da crise. Num 2º mandato, o petista pretende a melhoria do trânsito e a prevenção de acidentes. Inquirido sobre transporte coletivo, ele acenou com tarifa justa, com valor único para usuários da cidade e da área rural.
Guto informou que já obteve R$ 600 mil para a obra de parte da nova alça do Anel Rodoviário, referiu-se a projetos de educação no trânsito, mas “precisamos ir além, pois temos números assustadores de acidentes com motos”, exemplificou ele.
O plano de governo de Wagner menciona a pretensão para complementar a coleta de todo o esgoto doméstico do município e a viabilização da construção da Estação de Tratamento de Esgosto/ETE fora do perímetro urbano, mas não esclarece de onde virão os recursos. Antes de responder sobre isto, Wagner falou da parceria com a vice-prefeita, Valéria Alvarenga. “Muitos estão questionando sobre nossa junção, e digo para vocês aqui presentes: Valéria e eu nos completamos e temos ótimas propostas e ideias para governar esta cidade. Valéria, enquanto vereadora, brigou e expôs problemas da nossa cidade”, disse o candidato.
Wagner – que é enfermeiro – convocou o pessoal do setor a atuar na prevenção, e não apenas no tratamento das doenças. Assinalou o investimento na atenção básica como forma de “aliviar” os hospitais da cidade. Ele garantiu que há “afinidade” com sua vice, Valéria Alvarenga/PSDB.
Em relação à Estação de Tratamento de Esgoto/ETE, Wagner prometeu construí-la em local “decidido pela sociedade”, mas onde “ninguém seja prejudicado”. O candidato deteve-se no projeto de saneamento básico e prontificou-se a publicar em sua página no Facebook o seu projeto para a ETE.