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InícioCIDADE'Vamos falar de autoridade entre pais e filhos?'

‘Vamos falar de autoridade entre pais e filhos?’

Luiz Carlos Itaborahy – Psicólogo (CRP 7854) – luizitaborahy@yahoo.com.br 
 
– Atendimento on-line: (31) 99802-6336
– Atendimento presencial em Belo Horizonte e Itaguara
 
 Afinal, a autoridade dos pais está em crise? No passado nem tão distante, o que os pais falavam ou decidiam e o modo como corrigiam, seja batendo ou dando castigos severos, era considerado necessário. De onde vinha esta autoridade? Da concepção de que a criança aprendia se apanhasse ou fosse castigada.

Apesar de muitos que apanharam na infância dizerem que isto não interferiu negativamente em suas vidas, sabemos que castigos físicos provocam desestruturas emocionais para toda a vida.

Alguns exemplos são: medo de figuras de autoridade; necessidade exagerada de competição com quem detém autoridade no trabalho ou na vida social; atitudes agressivas persistentes, como defesa ou para conseguir o que deseja; sentimento de inferioridade excessiva; ansiedade exagerada diante de determinadas cenas ou acontecimentos; irritação constante; explosão de raiva intermitente; e depressão.

Atualmente, atitudes autoritárias não são aceitáveis, mas a necessidade de se manter no controle ou medo de perdê-lo pode fazer com que os pais utilizem de atitudes autoritárias para dar ou impor limite aos filhos. Esta conduta não está desarticulada de outros aspectos como a falta de preparo dos pais em dizer não aos filhos.

Se o autoritarismo não é saudável para a formação da personalidade dos filhos, a permissividade exagerada também não. Muitos pais se orgulham por não bater nos filhos, mas entregam a autoridade a eles e eles decidem, no lugar dos pais, o que fazer.

Isto também é um perigo, pois a criança precisa conviver com frustrações como parte do desenvolvimento emocional.Do contrário, os filhos se tornam pequenos ditadores fazendo birras, respondendo mal, batendo portas, demonstrando raiva e descontentamento por não conseguirem o que desejam. Pode também ser instaurada uma competição na relação, além de outros sintomas de irritabilidade.

Na adolescência este comportamento opositor se torna mais evidente e o isolamento entre pais e filhos se estabelece. A permissividade dos pais, considerada erroneamente como demonstração de amor, na verdade pode causar conflitos e sofrimentos.

É necessário que os pais reflitam sobre suas atitudes e exerçam a sua autoridade através da escuta e diálogo permanentes, reforçando comportamentos positivos e suas consequências, ajudando na superação das dificuldades, sendo compreensivos, demonstrando afeto, mas agindo racionalmente.

Dar limites também é demonstração de amor. Esta dinâmica deve acontecer desde cedo. Começar a dizer não somente a partir da adolescência pode ser tardio e pouco efetivo. Todos merecemos ser felizes. Viva bem! Cuide de sua saúde mental!

 

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