A vereadora Marilda da Silva/PSB elogiou em 13/11 a equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social e Habitação/Semash pela edição, ainda em 26/10, no Auditório da Fupac/Instituto Montessori, da Conferência das Pessoas com Deficiência/PCD, com apoio do Conselho Municipal das Pessoas com Deficiência/ Comdefi.
“Discursou uma moça com fibromialgia, denunciando a dificuldade em obter tratamento e medicamento”, ressaltou a vereadora. Marilda cobrou levantamento do quantitativo de pessoas com deficiência visual e de cadeirantes (inclusive nas escolas), para que as demandas sejam cobradas com mais eficiência.
Ela relatou que, dentre as propostas constantes nos diversos eixos de debate, algumas foram mais relevantes no âmbito municipal:
– Falta acessibilidade (a começar pelo piso podotátil) tanto no serviço público [sede da Prefeitura e de unidades de saúde] quanto em áreas privadas, incluindo salões e supermercados.
– Destacou-se a oportunidade de se ter profissional da Língua Brasileira de Sinais para atendimento em geral.
– O Comdefi deve envolver estudantes no debate da acessibilidade e atuar pela inclusão social de PCD.
– Reivindicou-se promoção de oportunidades na parte esportiva.
– Cobram-se ações que fortaleçam o diálogo em relação aos direitos das pessoas com deficiência.
– Transporte gratuito para estudantes e adultos com deficiência.
– Definir diretrizes clínicas para deficiências ocultas.
– Criar Fundo Municipal da Pessoa com Deficiência em parceria com empresas, instituições, buscando doações e incentivos fiscais, além de instituir conselho gestor e realizar audiências públicas periódicas para que a sociedade possa questionar e propor diretrizes para a aplicação dos recursos.
– Propor medidas para garantir a implementação local da Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência.
– Fomentar a fiscalização de condutas/ações de violação dos direitos da pessoa com deficiência.
– Manter campanha de enfrentamento do capacitismo. Tal palavra significa discriminação e é pautada em subestimação da capacidade e aptidão de pessoas por conta de suas deficiências. Esse comportamento apenas agrava o preconceito, pois perpetua a crença de que as pessoas com deficiência não são capazes de atuar ativamente na sociedade.