A discussão de requerimento de Wellerson Mayrink/PSB solicitando informe sobre obras públicas em ruas do bairro Palmeiras repercutiu bastante na sessão de 8/9 da Câmara de Ponte Nova.
Tudo começou quando Mayrink citou que, depois das frentes de trabalho na rede pluvial das ruas José Vieira Martins e Marechal Deodoro, não se concluiu o reparo do asfaltamento. O vereador ainda apontou buracos e irregularidades no piso de bloquetes da vizinha rua Santa Maria Mazzarello e cobrou conclusão do asfaltamento da rua Guarani/Palmeirense, onde o serviço ficou interrompido na chegada da confluência com a José Vieira Martins.
“Saímos agora dos problemas da vacina e entramos nos problemas de obras públicas. Temos muito a questionar. Temos serviços no bairro Palmeiras, onde a população ficou 60 dias sem o trânsito de veículos, e no caso da rua Guarani “as máquinas saíram para voltar com o asfaltamento e até hoje nada foi feito”, disse Wellerson.
Guto Malta/PT lembrou que na rua Santa Maria Mazzarello e na subida do extinto Senai “ocorreram ao menos quatro intervenções e o problema persiste”.
Frisou Guto: “Ontem eu liguei para Fernando Andrade [secretário de Governo] e falei da situação ridícula da rua João Vidal de Carvalho, no eixo Santo Antônio/Guarapiranga. É uma falta de respeito com a população. Não somos contra. Sabemos que obra causa transtorno. Não tem como você fazer omelete sem quebrar ovos, mas ficar com uma rua daquela é um absurdo.”
“Há dez dias eu falava da situação no bairro Santo Antônio e nada mudou. Continua uma vergonha nas ruas João Vidal de Carvalho e Assad Zaidan, onde hoje eu vi um acidente de moto num buraco daquela via”, declarou Wagner Gomides/PV.
O vereador Wellerson voltou ao tema: “A av. Caetano Marinho ficou fechada para reformar. Ficou horrível. Continua com buracos e daqui a pouco vai começar afundar de novo.” Ele teve aval do presidente Antônio Pracatá/MDB, para quem o serviço no Centro deveria ter rígido acompanhamento.
Suellenn Monteiro/PV disse que os vereadores são cobrados e a Prefeitura “tem que olhar as licitações e as empresas com suas desculpas em caso de abandono de obras”.
Continuou Suellenn: "Temos obras do faz e refaz e a população é a prejudicada, porque paga imposto." Concordando com ela, disse André Pessata/Podemos: "Que se responsabilizem as empresas e é preciso fiscalizar bem cada obra."
Para Juquinha Santiago/Avante, “muita coisa tem que ser corrigida. São realizadas grandes obras e parabenizo o prefeito Wagner, mas por outro lado temos que cobrar mais das empreiteiras”.