A ocorrência de 12/3, na Escola Estadual Caetano Marinho, no bairro Pacheco, onde uma estudante desferiu facada nas costas de colega de sala, repercutiu na cidade nos dias seguintes.
A Direção da Escola divulgou nota (leia aqui), e – na Câmara Municipal – vereadores debateram providências contra a violência e o bullying no ambiente escolar.
Ouvida por esta FOLHA, a dirigente da Secretaria Municipal de Educação, Fernanda Ribeiro, informou que campanhas antibullying são rotineiras no cenário escolar, a partir da capacitação e orientação de professores. Em função, todavia, do noticiário recente, planeja-se, para a próxima semana – em data ainda a ser marcada – reunião destinada a intensificar tais ações em toda a rede municipal.
Vereadores comentam
Na Câmara Municipal, em 18/3, os vereadores comentaram o caso, bem como a tragédia de Osasco/SP, onde dois jovens morreram depois de promoverem matança numa escola.
No início do debate, a presidente Aninha de Fizica/PSB e Carlos Montanha/MDB cobraram informe municipal sobre o Programa de Prevenção e Combate ao Bullying na Rede Municipal de Ensino, previsto em lei de 2015.
“Gostaria de saber os critérios de segurança adotados na rede municipal. Há porteiro? Há segurança? Quais critérios para entrar e sair da escola? Temos que saber e agir preventivamente, antes que aconteça mal maior”, disse Montanha.
Aninha defendeu rotina de atendimento psicológico ou assistencial nas escolas. Fiota/Patriota disse que foi procurada por uma mãe, cujo filho seria alvo de bullying em escola não identificada pela vereadora.
A propósito, Machadinho/Avante informou que em 2018 visitou algumas escolas municipais e em duas delas – ele não disse quais – apertei o interfone e alguém abriu o portão sem identificar quem iria entrar. “Temos que criar normas de entradas de pessoas para abrir o portão e ter câmeras e normas de segurança”, desejou José Osório/avante.
Rubinho Tavares/PSDB defendeu a atuação de dirigentes e funcionários da EE Caetano Marinho em manter o bom convívio interno: “Infelizmente houve a fatalidade, mas foram tomadas todas as providências.”
No debate legislativo, reiterou-se a necessidade de discussão sobre segurança e bullying, envolvendo também os familiares dos alunos e buscando-se parcerias, inclusive com a Polícia Militar.