Ao final da reunião de três horas, em 4/7, na Prefeitura, entre todos os vereadores e os principais representantes do Executivo, o secretário de Governo, Fernando Andrade, disse a esta FOLHA que, considerando aquele 2º encontro (o 1º, mais restrito, entre as duas partes, ocorreu em 30/6), expectativa era de se votar o projeto substitutivo da reforma administrativa em sessão legislativa extra prevista para a noite de ontem 6/7.
Na prática, contudo, o Executivo foi surpreendido com nota da Mesa Diretora da Câmara, ainda em 4/7, esclarecendo o seguinte: as comissões temáticas do Legislativo (Serviços Públicos Municipais, Orçamento e Tomada de Contas e Finanças, Legislação e Justiça) seguiam estudando, em conjunto, o projeto e, “visando dar ampla transparência e publicidade”, promoveriam reuniões com representantes dos servidores e uma audiência pública antes de concluir a análise.
Neste contexto, depois de longo encontro dos vereadores – em suas citadas comissões – a tarde de 5/7, marcou-se a audiência para 10/7. Nova reunião conjunta das ditas comissões será na terça-feira, 11/7, às 16h, e, dependendo do desfecho, será marcada sessão extra – para a votação – na quarta (12/7) ou quinta-feira (13/7).
Outros vereadores concordaram com novas datas (em algumas vezes, discutindo entre si) e, dentre as modificações, Edinei Santos/da Assessoria Jurídica da Câmara destacou estas em 5/7: criação via concurso, de 4 cargos de analistas jurídicos; criação, também por meio de concurso, do cargo de médico revisor hospitalar para auditar serviços do SUS; mudança de cargos entre Secretarias (de Recursos Humanos para a de Governo) e correções de nomenclaturas, bem como na redação em geral.
Eduardo Bemfeito, também assessor jurídico, chamou de “tiro no pé” e vê “economia porca” na redução de pessoal na Secretaria Municipal de Fazenda/Semfa, a qual “é o coração da Prefeitura, buscando receitas, deve ser, de fato, ampliada”.
Também esteve presente Daniela Carvalho, representante do Sindicato Servidores Públicos/Sindserp que ressaltou que “neste ano nós do Sindicato não fomos comunicados e a Prefeitura não ouviu a gente em momento algum. Só com essa audiência pública é que teremos voz”.
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