“Estamos transformando a realidade da infraestrutura do bairro Santo Antônio: depois da ampla reestruturação da rede de drenagem pluvial (sucateada há décadas), instalação de nova rede de esgoto (separada da rede pluvial). Esperamos concluir esta etapa nos próximos dias, com início imediato do recapeamento asfáltico em toda a extensão da rua Santo Antônio e das vizinhas Teófilo Nascimento e João Vidal de Carvalho.”
A declaração, feita nesta quinta-feira (5/5), pelas redes sociais, é do prefeito Wagner Mol/PSB, com apelo à Câmara Municipal para aprovar projeto que libera recursos para avançar no asfaltamento de vias pela cidade. “Sabemos dos transtornos causados pela obra [no Santo Antônio] e também pelas chuvas torrenciais dos últimos meses. Mas em pouco tempo teremos nova realidade”, continuou Wagner.
Dois dias antes, o prefeito esteve com o dirigente da Secretaria Municipal de Obras/Semob, Luizinho Borges, acompanhando o começo da obra da duplicação da galeria pluvial do bairro: “Trata-se de obra esperada há décadas. Cada chuva intensa era um transtorno para os moradores, que tinham casas invadidas pela enxurrada e pela água de esgoto.” Nesta semana, a Prefeitura anunciou o início da reconstrução do passeio da av. João Evangelista de Almeida/Pacheco.
Secretário fala
Na semana passada, Luizinho resumiu, para esta FOLHA, o empenho municipal em agilizar frentes de trabalho em ruas da Vila Oliveira e o amplo reparo no muro de gabião no bairro de Fátima. Segundo ele, a Semob se prepara para agir – e fiscalizar os serviços terceirizados – na revitalização total do asfalto da av. Getúlio Vargas/Triângulo, sendo que o passeio público à beira-rio já é alvo, desde meados de abril, de troca de calçamento.
Luizinho citou a dedicação do seu pessoal na rotina de tapar buracos pela cidade e no desentupimento de bueiros e lamentou o descaso de algumas pessoas da comunidade: “Um dos bueiros, na rua Sagitário/Cidade Nova, tinha um pneu de moto impedindo o fluxo da água de chuva”, informou ele.
Ao falar com nossa Reportagem, Borges ainda fez uma revelação: concluiu-se, depois de longo embate administrativo-jurídico, que a estrada de acesso à Penitenciária é uma via municipal. Logo, cabe à Prefeitura, e não ao Estado, a manutenção do asfalto, num projeto que ainda está em fase de estudos e deve começar por uma operação tapa-buracos.