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Luiz Henrique é o novo venerável mestre da Loja Maçônica União Cosmopolita. Em breve, posse solene em mais três instituições.
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‘O momento é de reduzir gastos, mas a cultura é investimento’

“A cultura pontenovense é rica e diversificada. Intensa, cheia de talentos e hoje bastante setorizada: o teatro, a música, a dança, a literatura, o artesanato, a arte plástica, a culinária… A Secretaria de Cultura [e Turismo] representou um crescimento de tudo isso.

Compreendemos que é o momento de reduzir gastos, mas a cultura é um investimento, porque ela tem um viés social de grande relevância. A Fundação Menino Jesus é um exemplo de como a arte e a cultura elevam a vida humana. Então, é preciso ver a revolução que a cultura é capaz de causar em uma cidade.

Podemos compreender que em dado momento ela não seja prioridade. Dizer que ela não perde com a ausência de uma Secretaria, transformada em Gerência, talvez não seja exato: perde seu status, perde orçamento e perde decisão política.

Acoplar à Educação, com uma pauta tão cheia, conflitiva, não deixa de ser relegar a Cultura a um plano inferior. Mas, repito, a gente compreende a dificuldade do gestor maior. Estivesse em seu lugar e não tivesse outra opção, colocaria a Cultura no Gabinete do Prefeito, com os assessores de Governo e de Comunicação.

Não estou convencido, à primeira vista, de que a Gerência representa economia, senão troca de nomenclatura. Vamos esperar para ver. E torcer para que as perdas, inevitáveis, não sejam grandes”.

Gilson José Oliveira – Ex-secretário/Ponte Nova de Cultura e Turismo e ex-presidente da Academia de Letras, Ciências e Artes de Ponte Nova/Alepon.

Nota da Redação – O artigo foi publicado na edição impressa desta FOLHA que circulou neste 19/1.

 

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