Recentemente, Ademar Figueiredo publicou, na coluna Arte & Cultura, desta FOLHA, a arte do jovem Adrian Jefferson. Assim que leu a coluna, o professor de História Nonô Nardy indicou a oportunidade de registro também do trabalho artístico de Matheus Oliveira Santos.
A seguir, o relato de Ademar:
"Numa visita rápida ao Instagram do artista, tivemos uma bela surpresa: traços originais em preto e branco com uma grande referência aos desenhos dos tatuadores. Entramos então em contato com Matheus, que é estudante da Escola Estadual Senador Antônio Martins.
Depois de uma temporada em BH, Matheus está de volta e mora com a família na comunidade do Bom Será. sorte a dele pois é um lugar lindo! 'Desde as minhas primeiras lembranças, o desenho está presente em minha vida. Comecei apenas brincando de reproduzir o que eu via em livros, desenhos, quadrinhos e filmes. Hoje continuo me divertindo, mas a brincadeira está ficando mais séria', afirma Matheus.
Sobre as críticas ao seu trabalho, responde no ato: 'O reconhecimento das pessoas e as críticas, eu as uso em meu favor!' Ser um tatuador é a sua meta. Desenvolve trabalho por encomenda, usando sempre o grafite e explorando o universo do preto e branco. Prefere não explorar cores, pelo menos por enquanto.
Diz ele: 'Não quero me limitar ao grafite.' Sobre ainda estar com a pele sem nenhuma tatuagem, acredita ser apenas uma questão de tempo. Perguntado sobre o que o motiva a vir a ser um tatuador, respondeu: 'Ver uma pessoa com um desenho feito por você no corpo dela deve ser surreal, mais surreal ainda é levar em conta que a tatuagem é eterna. Gosto de ressaltar que a minha principal referência e exemplo é o tatuador Carlos Otávio. Sabendo de sua história, desenhos e tatuagem, tive o prazer de conhecê-lo, entregar um desenho que eu fiz dele e presenciar seu trabalho no estúdio. É isto que quero para minha vida profissional.'
Para conhecer um pouco mais o trabalho de Matheus no Instagram, acesse @matheusz_10_"