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A agenda da segunda-feira de Carnaval em nove cidades

Nesta segunda-feira (4/3), o Carnaval continua em Rio Doce: às 14h, desfile dos Blocos Vai Tomar Banho e Pinga & Samba, com animação da Charanga da Banda. Às 15h, apresenta-se o Bloco Zé Pereira/Ouro Preto, seguido do Bloco do Arrocha, ao som do DJ Robsão. Às 18h, no Estádio Municipal, shows da Banda Luxúria e do cantor Dilsinho e, no fim da noite, som da DJ Mia Siqueira.

Na região, são estas as atrações:

– Acaiaca – O Bloco do Chapéu desfila às 20h no bairro Nova Esperança, de onde sai o cortejo, animado com bateria e banda, até a praça Tancredo Neves, com espaço para shows com a Banda Suing e Os Moleques, de Guaraciaba.

– Guaraciaba – O Bloco Cachorro Loko desfila a partir das 15h.

– Jequeri – Apresentações de Mili Moreira e do  Bloco de Konoha.

– Rio Casca, show de Thiago Homero & Banda e som do DJ Nenal.

– Raul Soares – Em sequência, a partir da tarde, Grupo Bolêros, Bloco das Desesperadas e show de Chiquinho Brito & Banda. No final, Baile dos MS (Rômulo Santos, Marlon Santana e Aline Lima).

– Santo Antônio do Grama – Show com a Banda All Star.

– Urucânia – À noite, show com a Banda Muito Mais.

Ponte Nova – Atrações em dois clubes: na Sede Campestre do Primeiro de Maio, show com Richele Silva. No Parque Aquático do EC Palmeirense, a partir das 15h30 e após as 18h,  show de Mili Moreira. No intervalo, sonorização com  marchinhas de todos os Carnavais.

No distrito de Vau-Açu, o Bloco Dona Onça desfila às 16h. Ademar Figueiredo, da coluna Arte & Cultura, entrevistou, na edição dessa sexta-feira (1°/3), Analu Hermenegildo (foto), dirigente do Bloco.

“O  Carnaval sempre mexeu comigo de uma forma muito sutil. Me lembro da infância em Belo Horizonte, quando meus pais nos levavam aos clubes, em matinês que tocavam marchinhas. Na adolescência, as marchinhas foram substituídas pela música baiana, e todo mundo se divertia segurando o ‘Tchan’. E agora o Carnaval ganha novos formatos, os blocos tomam as ruas e a gente acaba seguindo novos ritmos e novos batuques.

E, na mão desses novos ritmos, surge a aventura de criar e promover um Bloco de Carnaval em Vau-Açu, o meu lugar, o canto esquecido pelo Poder Público por tantas vezes, em um momento de grandes dificuldades econômicas, graves inversões políticas e de questionamentos culturais que acreditávamos estarem superados.

Os desafios crescem à medida que o projeto caminha. O apoio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e dos agentes mais experientes dá ânimo e a confiança de que tudo vai dar certo. A busca por parcerias, num período de instabilidades, é muito cansativa e nem sempre positiva. As dificuldades, porém, não são maiores que as expectativas por um ótimo Carnaval.

Nesta construção, até o nome do bloco gera dúvidas e controvérsias. Algumas pessoas insistem em não dizer ‘Dona Onça’, porque sabem que, vindo de mim, não seria apenas um nome, mas um manifesto em homenagem a todas nós, ‘onças’ do Vau-Açu, que executamos essa jornada múltipla de profissional, dona de casa, mãe, esposa e agente sociocultural.

Preferem dizer ‘Bloco da Onça’, numa tentativa de nos recolher a um espaço que nos cabe há muito tempo. Somos muitas, somos diferentes umas das outras, mas nos apoiamos pelo bem comum. Somos as ‘Donas Onças’ Renatas, Polianas e Jéssicas; somos como as rainhas Ronildas, somos como as musas Carolaynes e como as jovens princesas Keillys, que sonham com um Carnaval mais igual e democrático para todos e todas.”

 

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