Em artigo publicado, em nossa edição impressa desta sexta-feira (28/7), na coluna O Leitor Escreve, Luiz Raimundo de Oliveira (advogado, escritor e promotor cultural) divulga iniciativas de arte e cultura.
Ele destaca, entre outros eventos, a diplomação – em 20/7 – de dez selecionados pela Musique – Escola de Música para integrar a Cia. Musique de Teatro. O curso incluiu os preparativos para encenação, em novembro, da peça musical “O Mágico de Oz”.
A coordenação é de Luciano Rosado/direção geral, Marcos Verly/direção vocal e Douglas Paiva/direção de coreografia e dança. O aval é dos diretores da Musique, Joe Rogério e Luciano Soares Monteiro.
A seguir, o texto de Luiz Raimundo:
“Na última quinta-feira, tive o prazer de assistir à segunda etapa do surgimento de um novo movimento cultural e artístico, que poderá dar muitos e saborosos frutos.
Na 'Musique' (Escola de Música), dirigida pelos músicos Joel Rogério e Luciano Monteiro, foram certificados os jovens (cerca de 10) que frequentaram as oficinas de interpretação teatral, de dança e de canto. Na sequência, sem intervalo, esse recém-formado grupo teatral já prepara a sua primeira incursão nos palcos de nossa cidade.
Num convênio celebrado por eles e o Instituto Montessori, estrearão em novembro com a peça 'O Mágico de Oz', onde poderemos conferir a performance dos atores – além da interpretação – com música e dança. Como diria a personagem de Agildo Ribeiro: 'Notícia assaz alvissareira!'
O Esporte Clube Palmeirense, por sua vez, reativou o seu Departamento Cultural, que já vem produzindo frutos, através de parceria com o Grupo Teatral Viver com Arte, brilhantemente dirigido pelo Thiago Souza. Já se ensaia parceria com o diretor teatral Airton Karran para realização, ainda neste ano, do Prêmio Palmeirense de Cultura e Arte, com a finalidade de premiar os melhores do ano nesse setor, e também com a Escola Musique, para a realização de um festival de música exclusivamente para crianças e adolescentes – 'As Vozes do Amanhã'.
Todos com muita dificuldade e falta de recursos – ressalte-se -, mas com enorme vontade de fazer, já que a falência dos setores públicos em todos os âmbitos é notória.
Urge buscar parcerias junto à iniciativa privada, junto às empresas, que por sua vez precisam começar a enxergar a atividade cultural e artística com relevância e o respeito que merecem.
É preciso entender que investir em cultura não é 'jogar dinheiro fora'. Cultura dá retorno, pois gera trabalho e renda, promove a inclusão social e melhora a autoestima do cidadão.
Exemplos de grupos que lutam para o crescimento das atividades culturais em nossa cidade são inúmeros: todos precisam de apoio e suporte para subsistirem e cumprirem o seu mister.
Esperamos que os empresários de nossa querida Ponte Nova despertem para esta realidade, urgentemente”.