O texto abaixo é de Ademar Figueiredo, em sua coluna Arte & Cultura na edição impressa desta FOLHA de 29/10.

O mês de outubro está sendo muito especial para o jovem artista Jáder Brito Loures, ou simplesmente Jáder Loures. Um artista atuante e muito participativo na cena cultural pontenovense. Confira nosso bate-papo. Jáder, apresente-se para nossos leitores.
Jáder – Olá, caro(a) leitor(a). Me chamo Jáder Loures, tenho 19 anos, sou nascido e criado aqui em Ponte Nova e, por razão de viver, considero-me um artista em construção, passando pela literatura, artes cênicas e música.
Fale um pouco sobre o Jáder cantor e sobre o Jáder compositor/escritor.
Jáder – Bom, a arte está inerente ao cotidiano em suas variadas formas, e o meu primeiro contato foi em casa com o gosto musical bem eclético dos meus pais. Com o passar dos anos, tive aulas de Literatura com a professora Suzane Lima, que me apresentou a poesia brasileira e portuguesa. Fiquei estarrecido e logo comecei a escrever poemas, crônicas e variados textos, o que considero como um laboratório para o compositor que me tornaria, pois há diferenças em escrever uma poesia e encaixar uma letra que faça sentido e respeite a melodia de uma canção.
Em suma, o processo literário foi o primeiro, em meados de 2015/2016, e logo comecei a me interessar pelo canto, muito influenciado por Ney Matogrosso, Maria Bethânia, Caetano Veloso e outros tantos que fazem parte do cancioneiro brasileiro. No ano de 2018, conheci Joe Rogério, professor da Musique, o qual me deu a oportunidade de cantar. Com ele aprendi técnicas e entendi a responsabilidade desse ofício artístico.
Como nasceu “Morada”?
Jáder – Com essas experiências, fui crescendo e experimentando novas possibilidades. Aprendi a tocar violão com o Joe e comecei a compor. No segundo semestre de 2020, saiu o Edital da Lei Aldir Blanc, pela Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais, onde havia a possibilidade de gravação ou finalização de álbum. Não hesitei e tratei de escrever um projeto musical autoral, que contasse com a participação de artistas locais e tivesse qualidade.
Escrito e enviado, o projeto foi aprovado e iniciei a produção de “Morada”, meu primeiro álbum de estúdio com 12 faixas.
Como foi o processo de gravação?
Jáder – Por ser muito jovem, tudo se torna novidade, e com a gravação não foi diferente. O processo foi trabalhoso, mas muito divertido, pois optei em trabalhar com liberdade na criação dos arranjos e possibilidades musicais, claro, sempre com muita atenção aos meus gostos e com muitas conversas com os produtores.
Qual a equipe técnica que trabalhou com você?
Jáder – Para a produção, gravação, mixagem e masterização, contratei a WF Produções, dos músicos Weslei Cunha e Felipe Érik. O estúdio locado foi o do violinista Wesley PopClass, além dos músicos Vitor Fonseca (guitarras e violões), Will Drums (bateria e percussão), Filipe Cândido (piano e violão 7 cordas), Felipe Érik (contrabaixo), Breno Miranda (teclados e pianos) e Breno Lee (teclados e pianos). Os vocais ficaram por conta de Ariadne Vilero, Joe Rogério, Maria Paula e Marcos Verly.
Como fazer para ouvir seu trabalho?
Jáder – “Morada” foi disponibilizado em todas as plataformas digitais no dia 1º de outubro de 2021. Para me ouvir, basta dar um Google em “Jáder Loures Morada” ou ir ao meu Instagram (@louresjader), onde há links para o acesso.
Convido todos a escutarem o meu trabalho, que, modéstia à parte, está lindo e com participações emocionantes. O meu intuito como artista é proporcionar experiências boas e interessantes, que sejam capazes de captar a atenção dos ouvintes e espectadores.