Para celebrar o Dia das Mães, contamos com o depoimento de 2 mulheres que dividem o tempo entre cumprir o papel de mãe e uma série de outras atividades.
Confiram os depoimentos de Eliane Sousa/musicista e pedagoga e Marina Carvalho/professora e escritora. Foi a forma que encontramos para homenagear todas as mães e a arte da vida!
Eliane Sousa – Mãe de Jouberth e Willian, pedagoga, funcionária da MGS (GRS/PN), musicista (clarinetista) e vice-presidente da Corporação Musical Santíssima Trindade/Ponte Nova:
“A minha vida sempre foi bem agitada. Estudo, trabalho, banda, casa e família. Neste momento da Covid-19, o isolamento social fez com que a rotina mudasse. Estou em teletrabalho (home office) e sem poder realizar algumas atividades de que gosto no dia a dia.
Para que o isolamento não cause um impacto emocional muito forte, preencho o tempo reunindo a família para assistir a um bom filme, lives oferecidas pelos artistas profissionais e amadores, bate-papo, vídeos de apresentações de bandas de música, séries e alguns programas de TV.
No mês de abril, tivemos 3 aniversariantes aqui em casa. Eu e meus 2 filhos. Para evitar aglomeração, fizemos um bolo e combinamos com os familiares e fizemos uma videochamada. Não é fácil este isolamento social, mas se faz necessário para o bem de todos!
Sabemos que a maioria das pessoas precisa sair para trabalhar. Mas existem aquelas que não têm necessidade e podem ficar em casa. Cada pessoa precisa fazer a sua parte e se prevenir.
Neste momento, as ações coletivas são bem importantes. É através deste isolamento que as autoridades de saúde podem rastrear a circulação do vírus e tratar os pacientes de forma efetiva, evitando novos contágios. Por isso, a colaboração de cada um se faz necessária para o combate à Covid-19.”
Marina Carvalho – Mãe de Hugo e João/professora e escritora:
“Estamos em isolamento social há pouco mais de quarenta dias, desde que a escola, onde trabalho e meus filhos estudam, interrompeu as atividades presenciais. Para meu alívio e minha alegria, estar com eles faz meus dias mais felizes, uma vez que nós vivemos uma fase tranquila da relação mãe-filhos.
Como já são adolescentes – um tem 12 e o outro 16 anos -, já não requerem de mim atenção exclusiva nem incondicional. Pelo contrário (risos)! Há momentos em que não sou nem bem-vinda, como quando jogam on-line com os amigos. Outro lado positivo dessa relação de convivência intensificada é o estreitamento do nosso vínculo. Sempre fomos muito ligados, mas agora estamos mais unidos ainda.
E olhando pelo lado prático, os dois me ajudam com as tarefas domésticas, enquanto dividimos nosso tempo com outras funções: eles, a de serem estudantes; e eu, a de professora.”