Produtor cultural, ator, diretor e ex-secretário de Cultura de Viçosa, Marcelo Soares Andrade morreu nessa segunda-feira (13/3), em Belo Horizonte. O prefeito de Viçosa, Ângelo Chequer/PSDB, decretou luto oficial por três dias, com o sepultamento, nesta cidade, ocorrendo nesta terça (14/3).
A arte sempre esteve presente na vida de Marcelo, conhecido em Ponte Nova (e mais 11 cidades) através de algumas parcerias culturais de nossa Prefeitura, contando com ele como presidente da Ong Humanizarte e idealizador do programa TIM ArtEducAção, que teve várias edições, a partir de 2001, em escolas pontenovenses.
Em 1993, assumiu o cargo de secretário de Cultura, na gestão do prefeito Geraldo Reis, cargo que ocupou também nos governos de Antônio Chequer, Fernando Santana e Raimundo Nonato (neste caso, até 2008).
No teatro, são várias as peças produzidas e dirigidas por Marcelo (algumas encenadas em Ponte Nova), a maioria delas adaptações de consagradas obras literárias. Em “O Grande Mentecapto”, de Fernando Sabino, além de produzir e dirigir, Marcelo atuou como personagem principal "Viramundo", que ele personificou, durante dez anos, nos palcos de vários Estados.
“Hilda Furacão”, obra de Roberto Drummond, também foi dirigida e adaptada para teatro por Andrade e foi um grande sucesso em Belo Horizonte e São Paulo, entre 1997 e 1999. Marcelo também interpretou e dirigiu peças como “Capitães de Areia”, de Jorge Amado, e “A Aurora da Minha Vida”, de Naum Alves de Sousa.
Ele também produziu e dirigiu estes espetáculos:“Comunhão de Bens”, de Alcione Araújo; “Projetos para um Dia de Amor”, baseado em crônicas e poesias de Affonso Romano de Sant’’Anna; “E por Falar em Amor”, de Marina Colasanti; “Anarquistas Graças a Deus”; e “Um Chapéu para Viagem”, de Zélia Gattai.