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Em março, o lançamento de CD de Davi Primavera

O cantor e compositor pontenovense Davi Primavera divulga, há algumas semanas, o seu CD “Resquícios do Passado”. O projeto tem capa assinada por artista plástico pontenovense. Já a diagramação é de Ricardo Resende. O pré-lançamento deve ocorrer em curto prazo, com lançamento oficial em 12/3, no Bud Bar Carrancas.

“Muitas pessoas já me cobravam isto. Inicialmente, seriam violão e voz, e aí fui amadurecendo a ideia. Na verdade, até demorou, porque fiquei 3 anos trabalhando no disco, que foi produzido pelo Sandro Tolentino e todo gravado no Estúdio Millenium, aqui em PN”, informa Davi, em entrevista a Ademar Figueiredo, da coluna Arte & Cultura, desta FOLHA.

Davi continua: “Todas as músicas são só minhas ou feitas em parceria com Luana Leel, Arthur Vinih e Joe Rogério. Sandro propôs a gravação com com banda, e aí convidamos um time de primeira, nas pessoas de Túlio Cavalcanti, Helena Bastos, Daniel Guimarães, Emerson Clayton, Victor Fernandes, Bruno Felga, Gabriela Magalhães, Joe Rogério, Carlos Inácio Coelho Neto, Adaílton Couto, Cacá Caríssimo, Raphaela Lopes, Karime Pataro, Emerson de Paula, Raquel Anastácio, Arthur Vinih e Dalton Sanches.”

 

Gravaram-se  12 músicas, e “Sandro me surpreendeu com a qualidade do produto final. Uma musicalidade muito bacana, sem estilo definido. Já tive banda de punk rock, e a experiência de tocar em barzinho onde rolam MPB, pop rock, então acabou sendo uma mistura de um pouquinho de tudo isto”, acrescenta Davi.

Sobre o título do CD – “Resquícios do Passado” -, trata-se de faixa do CD: “Eu já tinha a ideia da música, mostrei para o Arthur, e ele propôs que terminássemos. Acabamos fazendo a música em parceria.”

A despeito dos 22 anos de carreira com voz e violão, Davi ressalta que as músicas do CD são as mais recentes. “Não tem nenhuma música antiga, ficou um trabalho novo, com as letras mais românticas. Até foge um pouco do que as pessoas esperam de mim! Às vezes, no barzinho, eu faço um som mais agressivo, pesado e, no CD, as músicas em sua maioria, para não dizer todas, falam de amor", acrescenta o artista.

Primavera vai em frente: “Este disco não é só meu. É da cidade, e eu espero que ele represente Ponte Nova. Espero que ele tenha uma aceitação legal. Ficou mineirão mesmo, para a gente daqui”, assinala Davi para acrescentar que Eduardo Fonseca “era o cara certo para fazer a capa. E, sem comentar nada com ele, ele me disse que gostaria de fazer a capa. Então unimos o útil ao agradável. E ficou assim sensacional! Eu sou suspeito para falar, mas é um disco que se vende pela capa”.

De sua parte, Eduardo Fonseca informa o seguinte: “Estou fora de Ponte Nova desde 2003, me afastei da cena artística da cidade e acabei perdendo o fio da meada. Com o convite veio essa vontade de reatar laços mais estreitos com artistas da minha cidade, uma vez que já estava acompanhando o desenrolar de muitos eventos culturais promovido pela Percepção Musical, da qual o Davi faz parte, e aquilo me deixou superfeliz.”

Fonseca continua: “As manifestações culturais têm de ser promovidas sempre para que se tornem hábito das pessoas, e não apenas referências da grande mídia. Ponte Nova passou um período decadente nesse sentido. Me lembro de que havia mais escolas de música, teatro e artes quando era garoto. Íamos ao cinema! Hoje vejo que há uma maior atenção nesse âmbito crescendo na cidade. Um bom exemplo é a apresentação do Bloco Folclore do Bilisquete, em cada período pré-carnavalesco, buscando valorizar elementos da nossa cultura”.

Eduardo segue com a palavra: “Eu não sabia com certeza que a arte seria para a capa do disco, mas acabei direcionando o pensamento da pintura com uma composição possível para caber num encarte. Pedi para que me enviasse alguma música do álbum. Me vieram tantas ideias a respeito, e no fim das contas cheguei à conclusão de que o trabalho do Davi é ele mesmo! Suas músicas são fruto da vivência e experiência que ele tira no dia a dia (e noite a noite!) Acabei fazendo um retrato. O engraçado é que algumas pessoas me perguntavam por que estava pintando folhas de outono no Davi Primavera? E é exatamente pra mostrar essa questão do tempo nas transformações que fazem o Davi ser o artista que é.”

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