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Emerson Clayton: ‘10 fatos sobre mim’

O texto abaixo está na coluna Arte & Cultura, de Ademar Figueiredo, em nossa edição impressa da FOLHA dessa sexta-feira (23/9). 
 
"Nesta edição, estamos publicando a última reportagem do projeto '10 fatos sobre mim' (alusivos aos 10 anos da coluna Arte & Cultura).
 
Hoje vamos conhecer um pouco mais sobre o artista Emerson Clayton. Emerson, com seu jeito tímido e sempre acompanhado de seu violão,  vem escrevendo sua história no cenário cultural pontenovense há 37 anos. Confira a seguir.
 
* Sou Emerson Clayton, natural de Belo Horizonte. Tenho 46 anos, vindo a morar em Ponte Nova em 1985.
 
O convívio com música vem desde criança. Minha mãe diz que colocava um rádio debaixo do meu travesseiro e eu ficava procurando de onde estava vindo o som. Já meu pai sempre tocava violão em casa.
 
Aqui em Ponte Nova passei a prestar atenção nas músicas escutadas em casa, como as de Altemar Dutra, Nelson Gonçalves, Francisco Petrônio, Agnaldo Timóteo e Roberto Carlos, entre outros.
 
Lembro de ouvir música em casa ou na casa dos amigos do bairro e sempre era um momento em que se não se fazia mais nada! Era só ouvir música, perceber os arranjos, os riffs e solos. Ouvíamos : Titãs, Heróis da Resistência, Legião Urbana, Uns e Outros, RPM, Engenheiros do Havaí, Kid Abelha, Lulu Santos, Pepeu Gomes, Raimundos, 14 Bis, Cássia Eller, Metallica, Iron Maiden, Kiss, Dr. Sin, Bon Jovi, Phil Collins, Guns N’ Roses, Ramones, Suicidal Tendences, Jimi Hendrix, Deep Purple, Cream…    
 
Comecei a tocar violão por influência dos amigos da rua que já tocavam, mas foi meu pai que me deu o 'start' inicial.
 
Acho esta história bem legal: um dia ele me perguntou se eu não gostaria de tocar algum instrumento, mas no começo meu interesse não era pelo violão. O que eu achava bacana era bateria, teclado e sax, mas para não deixá-lo desapontado disse para ele que queria era aprender violão. Alguns dias depois ele me perguntou se não iria começar a aprender: então falei que estava esperando ele me passar e a resposta dele foi bem categórica: 'Eu não vou te passar nada não, o violão está aí, a revista também, pega aí e faz!' E assim comecei a tocar.
 
A informação sobre o instrumento era bem difícil: era na banca de jornais por meio de revistas com cifras e alguma coisa que aprendia com os amigos.
 
Tenho uma influência muito grande do blues e rock’n roll, ouço Jimi Hendrix, Deep Purple, Eric Gales, Roben Ford, Eric Clapton, Rory Gallagher.
 
Integrei bandas locais: Delito, Impakito, Ta Ki Tá, Água Viva, Persona e Asterístico.
 
Participo de alguns projetos, entre eles o duo Natal de Minas e Emerson Clayton, Banda Som Raiz, Joe Trio e S/A Blues. Além de aulas de violão e guitarra e depois de muito tempo trabalhando com a Escola Musique, hoje desenvolvo com muito carinho projeto próprio de aula na E.C. Estúdio (aulas de guitarra e violão).
 
Gostaria de agradecer a todos que participaram e participam do meu crescimento musical, ao Ademar Figueiredo, por sua dedicação à cultura de Ponte Nova, à minha família, pela paciência, à minha esposa, Sônia, e à minha filha Ester, pela inspiração que elas me dão."
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