Desde sábado (3/9), transcorre, na praça de Palmeiras, a XXXIII Feira do Livro Espírita, realização anual do Grupo da Fraternidade Espírita Irmão Fritz. O encerramento será neste domingo (11/9).
A feira transcorre uma semana depois da agenda dos "101 Anos do Espiritismo em Ponte Nova". Em 31/8, às 19h30, a Aliança Municipal Espírita promoveu, via YouTube, apresentação do Coral Irmão Fritz e palestra de Rafael Siqueira, com reflexões sobre o tema "Novos Tempos! E agora?"
Resumo histórico
A história do espiritismo na cidade está registrada nos livros "O Espiritismo em Ponte Nova", editado pela Aliança Municipal Espírita/AME, e "História do Espiritismo em Ponte Nova", do médico Julliano de Paiva Boscolo.
Ambas as edições informam que em 5/8/1921 ocorreu a primeira reunião do Centro Espírita Fraternidade, em imóvel da av. Caetano Marinho, onde hoje funciona o Centro Espírita Fé, Esperança e Caridade. O grupo – liderado por Antônio José de Barros – tinha como mentor o Espírito Firmino de Freitas, o “Irmão da Reforma”.
Entre os pioneiros, estavam Alcindo Brito (1º presidente) e Júlio Bravo Gonçalves. Alcindo e Mário Gomes iniciaram as psicografias. Instituíram-se farmácia homeopática, biblioteca, reuniões de assistência social e receituário mediúnico, a partir de 18/10, com trabalho da médium Clotildes de Almeida Barros. Em 13/12, contudo, o Centro suspendeu suas atividades devido aos ataques do clero pontenovense.
Já o Grupo da Fraternidade Espírita/GFE Irmão Fritz originou-se da reunião de 18/10/1956, na casa de Dolores de Barros Gomes. Juventino Domenici foi o 1º presidente. Em 15/11, Júlio Bravo cedeu sala no Fé, Esperança e Caridade, tendo Bonifácio Guimarães Sobrinho como diretor mediúnico e Elson de Barros Gomes como um dos médiuns do GFE.
Em 1956, começaram os “trabalhos de materialização”, seguidos de visitação aos enfermos (1957), reuniões de educação mediúnica (1958) e Campanha do Quilo (também em 1958). A sede atual, no bairro Sumaré, foi inaugurada ainda em 1958.