
Assim começa o texto de Ademar Figueiredo, em sua coluna Arte & Cultura. Ele ouviu o chef confeiteiro Júnior Arlindo Machado, natural de Diogo de Vasconcelos e morando em Ponte Nova há cerca de três anos.
"Segundo Júnior, a confeitaria entrou em sua vida por meio de uma senhora que se chama Maria de Lourdes, que morou com ele e sua vó Judithe (dona Tita). Confira seu depoimento superlegal e exclusivo para nossa coluna:
'Minha vó estava cuidando dela. Nesse meio tempo, ela me deu vários pudins e uma receita, que eu levei muito tempo para reproduzir com perfeição. Sempre tive o apoio do meu pai, Antônio, e minha mãe, Geralda, para compra de todos os ingredientes de que precisava. Mesmo tudo dando errado, meus pais sempre me elogiavam e me incentivavam até eu acertar a receita e fazê-la bem feita.
Com meu primeiro celular com acesso a internet, conheci uma chef chamada Amélia Lino. Foi por meio dela que aprendi e fiquei conhecendo as flores de chantilly (foto em destaque). Interessei-me pela proposta e fui treinando.
Aos poucos fui alcançando ótimos resultados e sempre postava sem nenhuma pretensão. Nessa época, consegui excelente emprego, sendo convidado para grandes eventos de confeitaria. Em 2022 tive o prazer de dar aulas no maior evento de confeitaria de
Minas Gerais – 'Confeitar Minas'. Hoje trabalho em casa fazendo bolos para aniversário e caseirinhos.
Meu plano para o futuro é dar vida à minha empresa Doce Judithe e este nome é em homenagem à minha avó Judithe Martins Tibúrcio. Esse foi meu jeito de eternizá-la e agradecer-lhe tudo o que ela fez por mim. Este é meu jeito de falar pra ela eu te amo.
Quero também gerar empregos, ajudar as pessoas e viver do meu sonho. Comparo a minha arte de fazer bolos com uma tela em branco, onde me expresso e procuro fazer o meu melhor. Agradeço sempre a todos que me apoiaram: meu pai, Antônio Lúcio Machado, minha mãe, Geralda Moreira Machado, e minha avó Eva Crescêncio (Vó Vica), por me acolher em sua casa. Esta é minha história até aqui!'
Veja mais em @doce_judithe."