
Na sequência das reportagens do projeto “10 fatos sobre mim”, alusivos aos 10 anos de sua coluna Arte & Cultura nesta FOLHA, Ademar Figueiredo divulgou a trajetória de Lúcio Lopes, um pontenovense profissional da dança e da capoeira radicado na Áustria. Segue abaixo o texto que circulou em nossa edição impressa desta sexta-feira (5/8):
"Conheci o trabalho de Lúcio numa edição do Programa Papo de Batera, de @edinhosilva no Instagram. Aliás, esta é uma dica do Edinho, assim que Lúcio chegou em PN para visitar seus familiares e ministrar workshop na Na Salla Escola de Dança. Muitos leitores devem lembrar desse artista como integrante do grupo de dança 'Os predadores', lá pela metade da década de 2010. De lá pra cá, muita coisa aconteceu e ele foi conquistar o mundo com o seu talento.
Confira as informações prestadas por Lúcio Lopes:
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Pontenovense de 35 anos, leonino vivendo na Europa desde 2012 de suas paixões: capoeira e dança.
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Antes de ir para Europa, trabalhei por 3 anos na Academia Biotipo´s e um ano em Rio Doce (com projetos sociais de dança e capoeira).
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Filho de Maria das Dores Cruz e Lúcio Flávio Lopes, tenho dois irmãos: Franklin Moto Boy e Flaviane Confeiteira.
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Joguei futebol até os 15 anos de idade e parei para me dedicar à capoeira, que se tornou a minha maior paixão.
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Comecei na capoeira aos 10 anos de idade em Amparo do Serra, levado por minha mãe. No começo tive muita dificuldade, mais pelo fato de ser um ambiente novo, mas em um mês me desenvolvi muito e peguei a minha primeira graduação. Fiquei muito próximo do meu primeiro professor/mestre, Márcio. Por isso, aos 14 anos de idade já comecei a dar aulas para crianças e adultos.
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Na dança, comecei aos 17 anos, influenciado por amigos na Vila Oliveira, bairro onde morei por um longo tempo. Tinha muita vergonha de dançar na frente de qualquer pessoa até então: sempre fui muito tímido. Tanto que recebi o apelido de “mudinho” dos meus amigos Josimar, Hillsterman, Eduardo e Vitinho, do antigo grupo “Os Predadores”, com quem descobri o amor pela dança.
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Em algum momento, comecei a escrever nossas próprias músicas e a cantar, além de produzir as instrumentais de cada uma delas. Um ano antes de deixar o Brasil, gravamos um DVD ao vivo no bairro Pacheco, que foi um momento muito marcante.
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Como passo todos os dias rodeado de pessoas, gosto de passar o meu tempo livre calmo jogando videogames, desenhando, assistindo a filmes ou séries.
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Na Europa, morei na Hungria, Croácia e Áustria (onde vivo hoje). Visitei mais de 20 países e hoje falo inglês fluente, croata e espanhol (nível 3) e alemão (nível 1).
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Em Viena/Áustria, além de dar aulas de capoeira e dança para adultos e crianças, organizo Festivais de Dança e da Cultura Brasileira, com participação de convidados internacionais."