O texto abaixo está na coluna Arte & Cultura, de Ademar Figueiredo, em nossa edição impressa da FOLHA desta sexta-feira (2/9).

Confira a sua trajetória:
* Kamila Cristina Batista, 26 anos, leonina, trompetista, maestrina da Banda 7 de Setembro e pontenovense-raiz.
* Sou a filha mais nova de José Sérgio Batista e Terezinha Batista e irmã de Paula e Marcelle.
* Além das duas irmãs, tenho um irmão gêmeo, o fisioterapeuta Sérgio Batista.
* Meu interesse pela música começou bem cedo e dentro de casa. Sempre tive boas influências musicais, vindas do meu pai e do meu tio. Meu avô paterno, José Margarida (in memoriam) fez parte da Banda Sete de Setembro em sua juventude e também foi um grande incentivador.
* Por ser de família católica, eu sempre acompanhei as festividades da igreja. Quando vi a banda passar em procissão pela primeira vez na praça da av. Caetano Marinho, aos 8 anos, isto me despertou uma curiosidade muito grande e uma tremenda vontade de participar.
* Assim, me iniciei na Banda 7 de Setembro aos 9 anos de idade, ao lado do meu irmão gêmeo e nunca mais parei. Somando tudo, são 17 anos neste caminho musical dentro da 7 de Setembro.
* Quando entrei na Banda, meu primeiro instrumento foi o sax Horn, depois passei pela trompa e em sequência toquei trompete até assumir a regência da banda, em 2019.
* Além dos instrumentos que tocava na banda, ao longo da minha caminhada fui aprendendo a tocar outros instrumentos, como violão e teclado. Hoje, além de maestrina, também dou aulas de teoria musical e instrumentos de sopro na banda.
* Sempre gostei de ouvir bandas alternativas e cantores que levam a sério a poesia. Sou fã de Caetano, Cazuza, Alceu, Gilberto e Elza Soares. Não abro mão de estar sempre ouvindo, entendendo e conhecendo mais sobre a boa música.
* Tenho uma paixão gigante por motos e carros antigos. Paixão esta que também herdei do meu pai, que sempre foi influente na grande maioria das coisas da minha vida, inclusive no fato de ser atleticana doente. A todos os jogos do Galo a gente assiste juntos.
* Sou uma forte defensora na luta pelos direitos das mulheres e acho de suma importância esse espaço que as mulheres estão ganhando cada vez mais dentro da sociedade. Hoje me sinto importante por poder usar minha voz e inspirar tantas outras mulheres que, assim como eu, buscam o seu espaço."