Em 25/11 (sábado passado), em Belo Horizonte, José Alberto Barreto tomou posse na Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, como representante da nossa vizinha Rio Doce. Ele foi saudado pela acadêmica Marilene Guzela Martins Lemos, representante de São Pedro dos Ferros.
Ao lado de familiares e convidados, Barreto ainda recebeu, das mãos do prefeito riodocense, Silvério da Luz/PT, a Comenda “Odilon Caldeira”, oferecida periodicamente a cidadãos que contribuam para o desenvolvimento da cidade.
Biólogo, professor e escritor, José Alberto Barreto deixou o município ainda criança, pois sua família radicou-se na Capital mineira.
Barreto, no entanto, seguiu, ao longo da vida, respirando os bons ares de Rio Doce. Idealizador do Caminho de São José – que liga os municípios de Rio Doce e Barra Longa -, Barreto é autor de vários livros. Na véspera da homenagem, ele declarou, no Portal Rio Doce Terra, que outros conterrâneos a merecem, a exemplo de Dagmar de Araújo Lima, Maza de Palermo, Hélcio Pinheiro Moura, Leni Nobre, José Geraldo Cenachi, Dodora, Vanda e Filhinha (todas da família Gallinari).
Esta coluna não teve acesso ao discurso do novo acadêmico, mas ele adiantou no “Rio Doce Terra” a intenção de “apresentar a minha terra natal, a começar pela incomum história de que resultou seu surgimento, o Caminho de São José”.
Ele antecipou a intenção de protestar pelos efeitos da tragédia da Barragem de Fundão/Mariana, que vitimou os vales dos rios Gualacho do Norte, do Carmo e Doce, deixando “vítimas de crimes não punidos, que provocaram gigantescos prejuízos materiais ainda não devidamente compensados”.
