Profissionais de Educação e Psicologia, mães, pais e voluntários em geral divulgam, em Ponte Nova, o 1º Encontro Virtual do Movimento Nacional por uma Educação Mais Acolhedora Nestes Novos Tempos. A edição on-line (gratuita) será às 19h15 desta quarta-feira (17/11) via link https://youtu.be/Jy2S9dvZ6b0, como informam os envolvidos no Curso de Educação Parental/Atuação Consciente, da Escola da Educação Positiva.
Em Ponte Nova, uma das coordenadoras é Thyany Oliveira, enfermeira com certificação em Apego Seguro. O desafio proposto, com base em estudos advindos das Neurociências, é este: como acolher os alunos nas escolas em suas habilidades inatas ou com "maus comportamentos" e como abordar respeitosamente os professores e pais sobre a importância de se autorregularem e de terem olhar centrado nas necessidades dos alunos, individual e coletivamente.
"Gostaríamos muito de que vocês viessem somar conosco aos ideais de escolas que tenham professores que saibam acolher as particularidades dos alunos, que os validem sem confundi-los, que vejam 'maus comportamentos' como pedidos de ajuda, sendo chamados a se autorregularem para que assim possam ter olhar centrado nas necessidades das crianças/adolescentes, individual e coletivamente, criando-se correspondência empática conosco e com nossos filhos", informa a nota da organização do evento.
"Seria maravilhoso que todos aderissem a este movimento e divulgassem em suas redes sociais e para demais conhecidos, dentre eles escolas, professores, médicos, psicólogos, redes socioassistenciais, juristas, mães, pais e cuidadores em geral', continua o texto, anunciando palestras da pedagoga Aline França (pedagoga e educadora parental do Projeto Escola Consciente) e da pediatra Juliana Franco (especializada em Neurociências e educadora parental).
Entre os mediadores, estão promotores de Justiça, juízes, médicos, psicólogos "e demais pessoas que componham uma sociedade participativa e atuante para o momento pós-pandemia, quando houve acréscimos assombrosos de abusos e automutilações em crianças e adolescentes, o que exigirá maior dedicação e apoio diferenciado dos profissionais".