
Acontece, nos dias 23 e 24/4, via on-line, a Edição Especial do Festival Nacional da Canção/Fenac, em homenagem aos 300 anos de MG. Nesta etapa, por exigência do regulamento, só haverá participantes nascidos em Minas. Até o fechamento desta edição, Ademar Figueiredo, da coluna Arte & Cultura nesta FOLHA, tinha informação sobre dois representantes pontenovenses: Joe Rogério e Walison Rodrigues.
Das músicas inscritas, 20 serão selecionadas com transmissão pelas redes sociais do Festival no Facebook e YouTube. Cada canção selecionada vai receber R$ 1.500,00 de premiação e também já estará classificada para a próxima edição presencial do 50º Festival Nacional da Canção.
"Convidamos os leitores a visitarem os canais de Joe e de Walison, curtirem as músicas e se inscreverem. E também para assistirem às lives do Festival, momento em que serão anunciados os classificados", informa Ademar.
Sobre este Festival Nacional da Canção: nasceu em 1971, embalado pelo sucesso dos festivais da TV Record, que revelaram grande parte dos principais compositores e intérpretes brasileiros. Realizado ininterruptamente durante 49 anos, consagrou-se como o maior evento do gênero em todo o país.
O Troféu Lamartine Babo – que é entregue aos vencedores – passou a ser cobiçado por compositores de norte a sul do Brasil. O Festival tem, como principal objetivo, incentivar e divulgar valores da música brasileira, sejam eles compositores, intérpretes ou instrumentalistas.
Milhares de compositores de todos os Estados brasileiros se inscrevem anualmente e 120 mostram o seu trabalho nas cidades que sediam o evento, apresentando a boa música que se faz no país (fonte: www.festivalnacionaldacancao.com.br). O evento tem o apoio da Secretaria de Estado da Cultura – Secult/Governo de Minas Gerais e da Secretaria Especial da Cultura/Ministério do Turismo."
Ademar destaca a caminhada do músico Walison (foto), um "aquariano cheio de sonhos”, pai de Gabriel e Maria Cecília.
Como a música entrou em sua vida?
Walison – A música entrou em minha vida bem cedo. Tinha 8 anos quando me interessei por violão e desde então não me separei mais dele.
A poetisa Laene Teixeira Mucci sempre falava de você com muito carinho. Comente a respeito.
Walison – A Dona Laene foi um presente pra mim. Tínhamos uma ligação muito forte: ela me chamava de agregado (risos) e adorava me ouvir cantando. Então fiz algumas canções pra ela.
Na sua opinião os músicos de Ponte Nova são valorizados?
Walison – Sim, hoje somos, temos acesso à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e somos informados do que acontece. Nas contratações dos shows, somos pagos em tempo justo e somos tratados de igual pra igual com outros músicos de outras cidades.
Como você tem lidado com a pandemia?
Walison – Com muita fé e esperança. Minha filha Maria Cecília nasceu no início da pandemia, há um ano, e desde então me divido entre a obrigação de garantir o sustento da minha família e o cuidado pra não me contaminar.
Qual a sua opinião sobre a lei que proporcionou o Auxílio Emergencial Aldir Blanc? Você participou de algum projeto?
Walison – Pra mim, a Lei Aldir Blanc foi de grande valia, já que não temos como trabalhar. Participei e fui contemplado na segunda premiação.
Como tem sido a aceitação das lives que você tem feito?
Walison – Superbem aceito! Graças a Deus, tenho tido apoio do comércio e o público faz doação como se fosse um couvert durante a live. Dá pra ajudar bastante.
Qual a sua expectativa para o Festival Nacional da Canção – Especial Minas Gerais?
Walison – Minha expectativa está grande. Espero ser classificado e poder mostrar meu trabalho, minha música: me realizo com isto.
Quais seus planos pós-pandemia?
Walison – Depois que conheci esta pandemia, tomei medo de planos a longa distância (risos). Só quero que Deus me permita recomeçar de onde parei, pois vivia o meu melhor momento, fazendo shows toda semana, viajando e divulgando meu trabalho. Vai dar tudo certo!