O conteúdo desta matéria é exclusivo para os assinantes.

Convidamos você a assinar a FOLHA: assim, você terá acesso ilimitado ao site. E ainda pode receber as edições impressas semanais!

Já sou assinante!

― Publicidade ―

PN na Conferência Estadual de Saúde do Trabalhador

À frente do grupo, estavam Maria Cosme Damião e Adão Pedro Vieira, respectivamente presidente e secretário do Conselho Municipal de Saúde.
InícioCULTURASaxofonista fala sobre 20 anos de dedicação à música

Saxofonista fala sobre 20 anos de dedicação à música

Gostar do que faz e procurar fazer cada vez melhor. Com esta afirmativa, Ademar Figueireio abriu, na coluna Arte & Cultura, nesta FOLHA, recente entrevista com o músico Mauro Alexandre da Silva, saxofonista da Corporação Musical Santíssima Trindade. Ele contou sobre a sua trajetória musical de quase 20 anos de dedicação.

AdemarMauro conte um pouco como começou a sua história com a música.

Mauro – Tenho contato com a música desde criança, vendo a Corporação Musical União 7 de Setembro tocar, mas foi aos 18 anos que entrei na banda através de um amigo e vizinho que tocava lá. Comecei na percussão, enquanto aprendia instrumento de sopro. O primeiro que aprendi foi o clarinete e depois fui para o sax tenor, onde estou até hoje. Sou músico há 19 anos e nesse período aprendi muito com músicos mais experientes, pesquisando em livros e na internet e ouvindo outros músicos tocarem. Fernando Paixão, maestro da 7 de Setembro, foi meu primeiro professor: aprendi muita coisa com ele e tenho que reconhecer que ele é um ótimo professor!

Ademar – Como foi a sua chegada à Corporação Musical Santíssima Trindade?

Mauro – Comecei na 7 de Setembro, mas depois me transferi para a Corporação Musical Santíssima Trindade, onde fui muito bem recebido por todos. Não posso esquecer de citar o senhor Zizi Itaborahy, que me deu muito apoio quando cheguei, assim como os demais diretores e músicos que naquela época faziam parte da Banda.

Ademar – Fale um pouco sobre o seu trabalho na monitoria do Projeto Músicos & Cia.

Mauro – O Projeto está sendo excelente para todos. No primeiro ano, as atividades foram direcionadas somente para músicos que atuavam na Banda, onde tivemos oportunidade de aprender muita coisa. Já o segundo ano foi para os iniciantes (aprendizes). A monitoria foi e tem sido um desafio constante para mim, pois sabia que não seria nada fácil, mas tivemos acompanhamento de músicos formados pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG, que nos ajudaram muito, ensinando-nos como dar aula e como se comportar diante dos alunos. Não basta apenas pedir para o aluno fazer alguma coisa: temos que ensinar e explicar por que ele está fazendo o que pedimos. Acredito que, quando ficamos sabendo o porquê das coisas, tudo fica mais fácil. Para o meu enriquecimento musical, o Projeto foi e está sendo ótimo, e hoje temos condições e instrumentos melhores.

Ademar – Você considera importante a realização dos Encontros de Bandas?

Mauro – Considero extremamente oportuna a realização dos Encontros de Bandas, pois é um momento de intercâmbio entre os músicos, e ao mesmo tempo conhecemos um pouco mais da cultura local. Através dessa troca de experiências, sempre aprendemos alguma coisa que será útil em nosso desenvolvimento musical.

AdemarO que o motiva a se dedicar a uma banda de música?

Mauro – Sou motivado porque amo música, amo saxofone, amo a Banda, pois considero a Santíssima Trindade uma família.

Ademar – Que mensagem você gostaria de deixar para quem gosta de música, mas não sabe como chegar a uma banda?

Mauro – Acredito que muitas pessoas, ao assistirem a uma apresentação da Banda na rua, se perguntam: como faço para entrar nesta banda? Para esta pergunta, feita a qualquer músico ou ao maestro, a resposta será uma só: basta dar uma chegada na sede da Banda para saber como as coisas funcionam. No começo, muitos desanimam, porque acham que música se aprende da noite para o dia, mas não é bem assim. Para ser um bom músico, você tem que ter paciência, dedicar-se e estudar muito. A música desenvolve em você o senso de respeito, autodisciplina, sensibilidade, paciência, autoestima, memória, coordenação motora e concentração. Tais elementos são importantes em qualquer fase de nossas vidas.

Ademar – E no futuro, o que você espera em relação à música?

Mauro – Sobre o futuro, sempre falo que somente Deus sabe o que vai acontecer, mas o futuro depende do presente. Se fizermos tudo certo e dermos o melhor de nós, teremos um bom futuro ou como diz o velho ditado: colhemos o que plantamos. Em relação ao trabalho que estamos realizando na Banda – maestro e músicos -, acredito que teremos um belo futuro, pois estamos trabalhando e nos dedicando muito. Aliás, já percebemos claramente os resultados que estamos tendo, e isto nos motiva muito a nos dedicar ainda mais.

error: Conteúdo Protegido