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Conferência debate a inclusão para envelhecimento digno e justo

Na pauta, fortalecimento de ações para a proteção da vida e da saúde e enfrentamento da violência e do abandono social e familiar.

FOLHA na WEB

Nº 1.867 – 13 de Junho de 2025

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Ainda repercute a lama de Fundão

Visitando a cidade de Mariana ontem, quinta-feira (12/6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva/PT anunciou a ampliação dos benefícios para comunidades atingidas pelos danos provocados pelo rompimento, em nov/2015, da Barragem de Fundão, mantida pela Samarco, Vale e BHP Billiton naquele município.

O presidente da República assinou contrato pelo qual a Caixa Econômica Federal liberará R$ 1,7 milhão para beneficiar 16 mil agricultores familiares.

Eles receberão auxílio mensal por 48 meses, divididos na proporção de um salário mínimo e meio (nos primeiros 36 meses) e um salário mínimo (nos 12 meses seguintes).

Houve ainda assinatura de protocolo de intenções para criação de Hospital Universitário em Ouro Preto e lançamento de edital para formação do Conselho de Participação Social, que atuará na Bacia do Rio Doce. Assinaram-se oportunamente contratos de quase R$ 6 milhões com a Cáritas e a Associação Estadual de Defesa Ambiental e Social para apoiar as comunidades atingidas.

O presidente Lula ainda exaltou o Acordo do Rio Doce, assinado por ele em out/2024 prevendo pagamento de R$ 170 bilhões em indenizações e ações reparatórias pelas empresas envolvidas na tragédia ambiental.

Esta FOLHA apurou a presença de prefeitos vinculados ao Consórcio Público de Defesa e Revitalização do Rio Doce/Coridoce. Lá esteve também o prefeito de Rio Doce, Silvério da Luz/PT, presidente do Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Vale do Piranga/Cimvalpi.

Comitiva do Movimento dos Atingidos por Barragens/MAB denunciou “falhas” na condução do processo de reparação e cobrou o cumprimento de compromissos assumidos pela Samarco e o Governo Federal.

Delegação do Centro Alternativo de Formação Popular Rosa Fortini buscou informações para avançar na assessoria político-pedagógica dos atingidos e encaminhou demandas. Parte delas já mereceu espaço nesta FOLHA, que publica na página 3 de nossa edição impressa de hoje (13/6) o drama de moradores de Santana do Deserto/Rio Doce.

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