― Publicidade ―

Ilustradora de nossa região presente na Bienal do Livro RJ 2025

Na Bienal do Livro, haverá lançamento da obra “Uma vida bordada em palavras”, ilustrada por Luísa Viveiros, artista radicada em Ponte Nova.
InícioEDITORIAL‘Copia e cola’

‘Copia e cola’

Nesta semana, esta FOLHA publica reportagem na qual um órgão ambiental – a Supram/Zona da Mata – constatou, no documento de sustentação do pedido de Licença Prévia/LP e Licença de Instalação/LI do Aterro Sanitário de Ponte Nova, referência explícita a relatório similar do Aterro de Samambaia, em Brasília/DF.
 
 
A gravidade deste procedimento é óbvia: enquanto se apuram responsabilidades, permanece adiada a solução para a implantação do Aterro Sanitário pontenovense. Na rotina, o antigo Lixão no Sombrio segue recebendo pelo menos 40 toneladas de lixo por dia.
 
Note-se que há quatro anos elaborou-se o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – PGIRS, a cargo de equipe técnica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente/Semam em parceria com outras Secretarias. O principal fato foi a constatação de que o lixo é problema urgente para as administrações de todos os municípios, sejam eles grandes ou pequenos. Este problema envolve questões ambientais e de saúde pública, que, com o tempo, tornam-se grandes questões políticas, como constou no relatório do Plano.
 
A efetivação do Aterro Sanitário, no entanto, continua pendente, inclusive com a alternativa surgida em 2010, quando a Municipalidade adquiriu, para tal finalidade, área de 9.07,34ha situada no local denominado “Cachoeira” (zona rural), na estrada de acesso a Ponte Nova/Barra Longa.
 
O tema ficou evidente no Plano Diretor Estratégico de Desenvolvimento Integrado e Sustentável. Este foi divulgado há pouco mais de um ano, com informe sobre a necessidade de usina de triagem e reciclagem dos resíduos urbanos. Ainda relatou-se que, no Lixão do Sombrio, há “problemas no sistema de captação de gases”. Além do mais, “o chorume gerado é encaminhado para lagoas de acumulação, e não é realizado nenhum tipo de tratamento, provavelmente contaminando solo e corpos d’água à jusante”.
 
Como já afirmamos, a situação é grave demais, para ser afetada, em detrimento do bem-estar geral, apenas com alguns toques de computador, o conhecido “copia e cola”.
OBS. – Esta não foi a primeira vez – em tempos recentes – que o “copia e cola” afetou a credibilidade de documentos envolvendo relevantes demandas municipais. Em 2015, uma versão do estudo locacional da Estação de Tratamento de Esgoto/ETE pontenovense fazia menção aos bairros que poderiam ser afetados, identificando logradouros da cidade de Ilicínia.
error: Conteúdo Protegido