Após dois anos de pandemia da Covid, transcorreram, em fins de maio, em Ponte Nova, festas em louvor à padroeira na Escola Nossa Senhora Auxiliadora/Ensa e na Fundação Menino Jesus.
Na agenda da Ensa (em 27/5), lembrou-se que o papa Francisco propôs um pacto em defesa do planeta envolvendo família, sociedade e instituições públicas e privadas. Este apelo ficou mais evidente no Sínodo da Amazônia (2019) com a defesa deste nosso bioma: “Precisamos lutar e defender o nosso ecossistema, as riquezas naturais, a fauna e flora, de forma que a Terra-Mãe seja menos explorada e mais respeitada… Somos interpelados ainda a cuidar das nossas próprias casas e das nossas relações.”
Informou-se na Ensa que a Campanha da Fraternidade/2022 reforçou o chamado para a educação com o lema “Fala com sabedoria, ensina com amor”. Houve também referência ao Pacto Educativo Global/2020, lançado pelo papa em defesa de uma educação humanista e solidária.
Na “Festa de Maria”, houve este destaque: “Diante de tantos desafios no Brasil e no mundo, muitas vezes somos levados ao desânimo espiritual. Com a vida agitada, complexa e intensa, muitas vezes fragilizamos nossas relações com tratamentos frios, sem paciência e com muita indiferença. Façamos como São Francisco de Sales e enchamos nossos corações de Deus, para que reinem a harmonia e a paz. Que Nossa Senhora nos ajude a sermos mais solidários, solícitos e prestativos.”
O cerimonial das festividades da Ensa também salientou a importância do trabalho dos educadores: “Os professores têm sido alvos de violência física e verbal nas escolas de nosso país. A desvalorização pelo Estado de nossos mestres e formadores e a falta de investimento que este faz na educação geram cada vez mais intolerância, desrespeito e agressividade.”
Manifestou-se o seguinte desejo na solenidade realizada no pátio da Ensa: “Que Maria, Mãe educadora, seja a guia para o caminho da luta em prol de mudanças que precisamos alcançar em todas as dimensões da educação e ajude os milhares de professores e mestres a serem cada vez mais resilientes diante do cenário político-social no qual vivemos hoje. Que todo ato educativo seja um ato de resistência contra qualquer tipo de censura, opressão e medo.”
Deixamos aqui este registro pela relevância das reflexões que podem surgir em função das avaliações acima resumidas.